Prefeitura de Maranguape compra casarão abandonado para fazer centro de arte e cultura

Prefeitura de Maranguape compra casarão abandonado para fazer centro de arte e cultura

A reforma do edifício deve fazer parte de um projeto de revitalização do Centro de Maranguape
Atualizado às Autor Alexia Vieira Tipo Notícia

A Prefeitura de Maranguape anunciou nesta quarta-feira, 22, a compra do Solar dos Sombra, casarão abandonado localizado no Centro do município. De acordo com vídeo postado nas redes sociais pelo prefeito Átila Câmara, o prédio histórico deve ser revitalizado para abrigar um centro de educação, arte e cultura.

Em setembro de 2025, O POVO mostrou que a gestão municipal tinha interesse em comprar o prédio. O bem é tombado devido à relevância histórica, mas não passava por manutenção e chegou a um estado de degradação visível a quem passa pelo local.

A reforma do edifício deve fazer parte de um projeto de revitalização do Centro de Maranguape, com melhorias nas praças, na iluminação pública e a instalação de piso intertravado nas principais ruas, conforme o prefeito.

“Mais do que uma conquista patrimonial, essa é uma vitória da nossa identidade e da memória do povo maranguapense. O Solar dos Sombra foi palco de momentos marcantes, como o primeiro congresso abolicionista do Brasil, e agora volta a pertencer ao povo”, disse o prefeito nas redes sociais.

O POVO procurou a Prefeitura para saber por quanto o prédio foi adquirido e se já há um cronograma de revitalização. As informações serão incluídas na matéria quando forem respondidas.

Casarão antigo foi construído no século XIX

O casarão foi construído pelo primeiro intendente do município, Joaquim José de Souza Sombra. O cargo diz respeito a uma espécie de agente público com poderes policiais e tributários.

O espaço serviu de locação para estruturas diversas, como a farmácia de um dos filhos de Joaquim, onde eram tratados os enfermos da malária; foi palco do encontro entre o romancista José de Alencar e o historiador Capistrano de Abreu; e recebeu a Caixa Econômica Federal, o Supermercado Cobal e, mais recentemente, o Mercado Balaio. (Com informações de Bárbara Mirele)

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