Operação Maragoab: 16 pessoas são presas suspeitas de integrarem grupo criminoso em Maranguape

Foram nove presas, que estavam em liberdade, e outras sete foram desarticuladas por já estarem no sistema prisional. Ao todo, 24 mandados de prisão preventiva foram expedidos, 16 foram culminados

Nove pessoas foram presas e outras sete foram desarticuladas suspeitas de integrarem grupo criminoso no município de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). As capturas aconteceram nesta sexta-feira, 6, por meio da Operação Maragoab, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) para descapitalizar grupos criminosos na RMF.  

Das 16, nove pessoas estavam em liberdade, sendo cinco mulheres e quatro homens, e as outras sete, entre homens e mulheres, já estavam em unidades prisionais no Estado, mas atuavam na organização. Ao todo, foram expedidos 24 mandados de prisão preventiva;  16 deles foram cumpridos. A operação segue para o cumprimento das demais prisões. 

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Durante a operação, duas pessoas foram autuadas em flagrante, com apreensão de duas armas de fogo e munições. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 6, na sede da Polícia Civil do Ceará, em Fortaleza.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana de Fortaleza da Polícia Civil do Ceará, Gustavo Pernambuco, todos os alvos são suspeitos dos crimes de tráfico de drogas, homicídio, roubo qualificado, furtos e participação em Organizações Criminosas (Orcrim). O diretor comentou a articulação dos criminosos incluídos no sistema prisional.

“Normalmente, são lideranças que têm poder de comando naquela localidade [Maranguape]. A gente identificou que eles estavam atuando na prática de tráfico, de roubo, homicídios e conseguimos cumprir mais um mandado de prisão contra essas pessoas que já estão recolhidas”, informa Pernambuco.

Ainda segundo o diretor, o número de mulheres presas na operação reflete no cenário prisional. “Quando o homem está preso, normalmente, a mulher assume o comando. A gente conseguiu detectar”, informa.

Ele destaca também que o foco de desarticular grupos criminosos da RMF acontece pela investigação de que o grupo criminoso buscar fixar território e ampliar atuação no município de Maranguape, principalmente no tráfico de drogas. O diretor destaca que, com a operação, foi possível evitar possíveis crimes na região e fazer as prisões.

Conforme o chefe de investigação da operação, o delegado metropolitano de Maranguape Jurandir Braga, o trabalho de investigação com foco no combate à atuação dos grupos criminosos em Maranguape começou em 2022. “Após um homicídio na área, conseguimos prender um telefone e conseguimos extrair [informações sobre grupos criminosos]”, disse o delegado, que destacou que a região tem atuação de quatro grupos criminosos.

Os criminosos vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, homicídios, roubos e furtos. Eles foram levados à Delegacia Metropolitana de Maranguape, onde foram colocados à disposição da Justiça. A operação contou com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada e do Departamento de Inteligência (DIP).

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