Polícia prende segundo suspeito da morte de diretor de escola indígena, no Ceará

O assassinato de Tapeba ocorreu em 4 de março. Um primeiro suspeito foi preso. Motivações do assassinato segue em investigação pela PC-CE

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) prendeu, na última quinta-feira, 2, um homem de 24 anos, apontado como um dos envolvidos na morte do diretor indígena Geraldo Tapeba. O crime ocorreu no início de março deste ano. Um primeiro suspeito, tido como mandante do assassinato, se encontra detido pela Polícia.

A ação desta quinta ocorreu em Caucaia, no bairro Jardim do Amor. O suspeito estava sendo procurado pelo suposto envolvimento na morte do diretor indígena e foi encontrado “em um local de mata”, segundo a Polícia. Na ocasião, a PC-CE realizou a prisão mediante cumprimento de um mandado de prisão temporária.

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O homem foi localizado em posse um revólver calibre 38, municiado, de uma quantidade de cocaína, além de dois celulares e uma balança de precisão. A arma de fogo e os entorpecentes foram apreendidos e levados, junto do suspeito, à Delegacia Metropolitana de Caucaia.

No local, o homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. Ele foi colocado à disposição da Justiça.

Motivações do assassinato segue em investigação pela PC-CE

O assassinato de Tapeba ocorreu em 4 de março deste ano. Ele foi atingido por disparo de arma de fogo e socorrido a uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos. Geraldo era professor e diretor da Escola Indígena Narcisio Ferreira Matos, em Caucaia.

No fim de março, um primeiro suspeito foi detido. O homem de 26 anos foi apontado como mandante da morte do diretor. Segundo a PC-CE, o suspeito já respondia por crimes de receptação.

Além do suposto mandante, a Polícia apreendeu um adolescente suspeito de atirar contra Geraldo. O adolescente de 17 anos foi apreendido por ato infracional análogo ao crime de homicídio. Junto dele, outros dois suspeitos foram capturados pelas forças de segurança.

Os policiais seguem com as investigações do caso, com o objetivo de prender os executores, que já foram identificados, e apurar a motivação do crime, que segue sem esclarecimento.

“A motivação em si não está sedimentada. A Polícia Civil vem atuando em diversas prisões na região. Uma semana antes da morte deste indígena, ocorreram diversas prisões, inclusive do antigo chefe da facção que ali dominava. Mas não dá para dizer que isso tem alguma relação”, informou Fernando Sales, delegado do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Metropolitana de Caucaia.

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