Projeto da Defensoria leva roda de conversa sobre direitos para escolas municipais

Ao todo, 14 escolas de Fortaleza, Maranguape e Itapipoca serão contempladas com a política pública que visa levar educação sobre direitos para os espaços escolares

Com a presença de representantes de escolas da rede municipal de Fortaleza, Maranguape e Itapipoca, a Defensoria Pública do Ceará lançou o programa “Minha Escola Ensina Direitos” para capacitar líderes estudantis matriculados no 8º e 9º ano a proliferarem informações de forma a "cortar pela raiz" um possível ciclo violento.

A ação, que tem parceria com o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio), conta com a colaboração de defensoras e defensores que lideram rodas de conversa e debates de educação em direitos que contemplam turmas de até 20 alunos.

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Nos três municípios, 14 escolas — sendo cinco em Fortaleza, cinco em Maranguape e quatro em Itapipoca — serão contempladas com os apontamentos ao longo do ano.

A assessora de prevenção a violência do Governo do Estado, Carla da Escóssia, conta que pesquisas indicam que comportamentos violentos também podem acontecer no ambiente escolar e esse dado de violência é de um determinado território.

“A gente sabe que a escola, embora sendo um importante espaço de prevenção primária, sabemos que alguns comportamentos violentos se fortalecem ali no ambiente, como o bullying. Então o nosso objetivo é trabalhar com os jovens das escolas nessa parceria com a defensoria, que vai levar conteúdos sobre direitos sociais para que a população capacitada possa ser multiplicadora de conteúdo”, comenta Carla.

Ao todo, nove temas serão assunto de troca com os alunos – sendo um tema por mês – dentre eles bullying, cyberbullying, direitos da infância, direitos humanos e segurança pública. A partir desta troca, o debate se desenrola.

Ao apresentar o projeto, o subdefensor público geral do Ceará, Leandro Bessa, expõe que é uma forma de trazer uma perspectiva de acesso à Justiça que foge da ideia de acesso meramente ao poder judiciário, sendo exatamente a ideia de educação em direitos.

“É importante essa articulação. Nenhuma instituição sozinha consegue enfrentar essa situação que se apresenta de violência nas escolas e de necessidade de acesso a direitos. Então é importantíssima essa atuação em conjunto dessas instituições com a defensoria”, diz.

Ao O POVO, a defensora pública geral do Estado do Ceará, Sâmia Farias, conta que quando há parceria entre a Defensoria se une em parcerias como esta com o PReVio e as Prefeituras Municipais, todos os entes estão pensando na formação destes jovens e que é a partir disso que se propõem essas rodas de conversa para que os jovens possam ouvir e também replicar suas vivências.

“Hoje a gente sabe que a juventude está muito ligada nas redes sociais e essas rodas oportunizam conhecer cada vez mais seus direitos e replicá-los pelos ambientes em que eles transitam”, conta.

 

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