UFC pretende criar novo curso de licenciatura indígena

Execução de proposta ainda deve ser discutida dentro da instituição e será colocada em prática após a chegada de recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado há um mês

A Universidade Federal do Ceará (UFC) pretende ter em sua grade um novo curso de licenciatura indígena. Execução de proposta ainda será discutida dentro da instituição e será colocada em prática após chegada de recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado há três meses. 

Informação foi dada ao O POVO pelo reitor da universidade, Custódio Almeida, em entrevista concedida na quarta-feira, 8. Projeto seria realizado no Centro de Humanidades II, dentro do campus do Benfica.

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Entidade de ensino conta atualmente com dois cursos desse porte, sendo eles: Licenciatura Intercultural Indígena das Etnias Pitaguary, Tapeba, Canindé de Aratuba, Jenipapo-Kanindé e Anacé (LII PITAKAJÁ) e Licenciatura Intercultural Indígena Kuaba, sustentados por meio de editais.

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De acordo com reitor, há a intenção de criar mais uma graduação do tipo, levando em consideração que "há cinco etnias indígenas vivendo só na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)".

"Nós já temos já há mais de uma década a oferta de cursos indígenas (...) Essa demanda já existe, então está claro para nós que criar um curso de licenciatura indígena é uma ação importante pra universidade, é uma demanda para a escola básica indígena e nós pretendemos sim cria-lo", destaca o representante.

Apesar da intenção, a ideia ainda será discutida e amadurecida a partir de conversas com antropólogos da universidade e com as próprias comunidades indígenas. A expectativa é que a iniciativa seja concretizada a partir de recursos direcionados pelo novo PAC, lançado recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Vamos aguardar que esses recursos sejam disponibilizados para que a gente coloque adiante o projeto pedagógico do curso (...) Vamos aguardar que o aporte de recursos do PAC aconteça para que a gente possa abrir o curso", destaca Custódio Almeida. 

Curso deve ser alocado no Benfica

Em visita ao O POVO, o reitor afirmou que o Centro de Humanidades III (CH3), no bairro universitário Benfica, em Fortaleza, deve ser desativado. Conforme projeto, os cursos serão transferidos para uma novo prédio, construído no Centro de Humanidades II (CH2), situado na mesma região. 

De acordo com o reitor, a universidade está negociando um espaço físico na Avenida Carapinima para construir a estrutura, voltada para as Ciências Sociais. Intenção é que o novo curso de licenciatura seja alocado nesse projeto.

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