Apontado como líder de facção, Celim da Babilônia é absolvido em acusação de homicídio

O crime ocorreu em 2015, e o homem era apontado como mandante do assassinato. Júri votou por absolvição do réu

Auricélio Sousa Freitas, também conhecido como “Celim da Babilônia”, foi absolvido, na última segunda-feira, 4, por júri popular no julgamento de um homicídio que aconteceu em 2015.

O réu, que é apontado pela investigação como líder de uma facção criminosa cearense, foi acusado de ter sido o mandante do assassinato de Paulo Anderson da Silva. Auricélio estava preso na época do crime e era suspeito de ter ordenado a morte da vítima de dentro do presídio. 

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De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o processo tramita na 3ª Vara do Júri de Fortaleza, e, em julgamento, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição de Auricélio.

O juiz determinou a expedição do alvará de soltura em favor do réu, sendo posto “imediatamente em liberdade, se por outro motivo não estiver preso”.

Na mesma sessão, o Ministério Público do Ceará (MPCE) manifestou interesse em recorrer da decisão dos jurados e deverá apresentar as razões nos próximos dias.

Anteriormente, Auricélio também já foi apontado como um dos mandantes da Chacina das Cajazeiras, que ocorreu em 2018, e como suspeito de participar da expulsão de famílias da comunidade da Babilônia, localizada no bairro Passaré, em Fortaleza, no mesmo ano. 

O homem também foi condenado, em 2019, a DOIS anos e 11 meses de reclusão por uso de documento falso.  

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