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Novo Ensino Médio no Ceará: o que muda é a estrurura organizacional, diz coordenadora da Seduc

Reforma no Ensino Médio é válida neste ano para alunos da 1ª série. Mudanças nas séries seguintes têm previsão para acontecer até 2024. Em entrevista, coordenadora da Seduc Iane Nobre falou sobre o tema

A implementação do Novo Ensino Médio (NEM) no Estado passará a valer para turmas de 1ª série a partir deste ano. A expectativa é que a transição ocorra também para as séries seguintes até o ano de 2024. Professores de escolas da rede estadual do Ceará estão se preparando para a implantação por meio de um curso ministrado desde outubro do ano passado.

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Iane Nobre, coordenadora de Gestão Pedagógica do Ensino Médio no Ceará, da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc-CE), falou sobre o assunto na rádio CBN Cariri nessa quinta-feira, 19. A novidade representa um desafio não só para os alunos, mas para as escolas e professores também.

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“O que muda, em poucas palavras, é a estrutura organizacional, onde uma parte do tempo do currículo passa a ser de escolha do aluno. Ele continua tendo a formação geral de todos os componentes curriculares em uma parte do currículo. Na outra parte, ele pode escolher em que áreas de conhecimento ele vai se aprofundar”, explicou Iane em entrevista à jornalista Nildênia Damasceno.

De acordo com a coordenadora, com a mudança da estrutura organizacional, também mudam as práticas, a organização e as metodologias das escolas com o intuito de torná-las mais atrativas e convidativas para o aluno do ensino médio. “Desde 2019, nós estamos elaborando o novo currículo, que é o nosso Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC)”, pontua.

"No ponto de vista dos gestores, a gente também fez uma reorganização dos tempos e espaços da escola. Demos um curso, que começou em outubro do ano passado e vai terminar no dia 31 deste mês, para que as escolas também adaptassem seus formatos de organização curricular para essa mudança que vai iniciar apenas nas turmas de 1ª série do ensino médio em 2022", esclarece Iane.

O DCRC ficou pronto e foi homologado no final do ano passado, trazendo as competências e habilidades da Base Nacional Comum e Curricular (BNCC), que é o gerador de toda a mudança que está sendo proposta nesta reforma. A mudança foi instituída pelo Governo Federal, ainda em 2017, tendo como prevista a data-limite para a sua implementação de cinco anos contados a partir da assinatura da lei nº 13.415.

"A gente adaptou um currículo do Ceará de acordo com a BNCC, trazendo orientações para os professores de como trabalhar, de quais competências e habilidades desenvolver, a partir de quais recursos e métodos. Os professores conhecerem, trabalharem e estudarem esse material é um primeiro passo para essa organização", explica a coordenadora.

Para a coordenadora, o desafio maior na mudança será para as escolas regulares de tempo parcial. "Em algumas escolas, como escolas de educação profissional e escolas de tempo integral, essas experiências já tinham sido mais trabalhadas, fazendo com que elas tenham menos dificuldades. O desafio maior é para as escolas de tempo parcial, onde elas vão ter que fazer tudo o que é preciso em menos tempo", pontua.

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