Justiça de São Paulo mantém prisão de Hytalo Santos e do marido
O casal foi preso preventivamente desde a sexta-feira, dia 15, em uma casa em Carapicuíba, na Grande São Paulo, suspeitos por exploração e exposição de menores de idade
A Justiça de São Paulo decidiu neste sábado, dia 16, manter a prisão do influencer Hytalo Santos e do marido dele, Israel Nata Vicente, após a realização de audiência de custódia.
O casal foi preso preventivamente nesta sexta-feira, dia 15, em uma casa em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Eles são investigados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais.
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O caso ganhou repercussão após denúncias do youtuber Felca sobre casos de "adultização" de crianças e adolescentes.
A audiência de custódia foi realizada de forma virtual e é um procedimento obrigatório após a prisão em flagrante. A medida visa garantir que o detido seja apresentado a um juiz dentro de 24 horas, para que sejam avaliadas a legalidade e a necessidade da prisão.
A defesa do casal entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça da Paraíba para solicitar a revogação da prisão preventiva. Os advogados alegam que a investigação sobre o caso tem raízes desde 2020, o que, segundo eles, não justifica a manutenção da prisão neste momento.
“Entendemos que os fatos já vinham sendo apurados há algum tempo e nunca foi vista nenhuma irregularidade pelo Ministério Público”, afirmou o advogado Sean Abib, um dos integrantes da equipe de defesa do influenciador.
Entenda o caso
A prisão foi determinada pelo juiz Antonio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara de Bayeux (PB). A justificativa foi o risco de destruição de provas e ocultação de valores financeiros relacionados às ações de exploração sexual infantil.
O juiz destacou que os investigados poderiam destruir documentos e tentar coagir testemunhas. “Segundo a decisão judicial, a prisão é uma medida necessária para proteger as provas e testemunhas, garantindo a integridade das investigações.
O habeas corpus foi apresentado na segunda instância, ao Tribunal de Justiça da Paraíba. Como foi durante o final de semana, a análise ficou a cargo de um desembargador plantonista, que ainda não se manifestou sobre o caso.