Viúva de Paulinho, do Roupa Nova, explica por que não citou auxílio da banda

Advogada explicou que não faltou anteriormente sobre ajuda do grupo por questões de confidencialidade acordadas entre ambas as partes. Paulinho faleceu pela Covid-19 em dezembro de 2020

A advogada Elaine Soares Dias, viúva do vocalista Paulinho, do Roupa Nova, explicou por que não revelou anteriormente que recebe um auxílio da banda após afirmações de que estava precisando de dinheiro ao trabalhar como ambulante. A viúva explicou que não citou a ajuda mensal devido a um acordo confidencial para que o assunto não fosse divulgado na mídia. Elaine se mostrou "surpresa" com a atitude da banda. Paulinho faleceu pela Covid-19 em dezembro de 2020. 

"Fiquei surpresa com esse comunicado do Roupa Nova porque, em 2018, bem antes do meu marido pensar que ia falecer, ele e os outros integrantes da banda fizeram um pacto e combinaram que, se qualquer um deles falecer, quem ficasse ia amparar a família [do falecido] em todos os sentidos", declarou Elaine em entrevista a revista Quem. Com a pandemia, a banda teve a agenda de shows afetada. De acordo com ela, o grupo "ajuda no que pode" - o valor da quantia, entretanto, não foi revelado.

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Segundo ela, um trato de confidencialidade foi acertado entre ambas as partes. O combinado estabelecia que a doação jamais seria citada entre amigos ou divulgada nos meios de comunicação. "Minha parte foi cumprida", falou, referindo-se à declarações da banda após divulgação do atual estado de saúde de Elaine pela mídia. Após a repercussão das falas, o Roupa Nova divulgou uma nota, afirmando que ajuda a viúva com uma quantia mensalmente. 

Ela reforçou que nunca imaginou que a banda fosse divulgar que a ajuda, visto que o sigilo foi acordado entre ambos. A situação trouxe atritos entre os fãs-clubes da banda e Elaine. "Eles estão me chamando de descarada e mentirosa. Fiquei difamada porque eles romperam o trato. Só que não divulguei nada porque trato é trato, quem tem caráter cumpre até o fim. Estou sendo apedrejada pelos fãs do grupo porque cumpri o acordo. Estou em tratamento e isso tudo me deixa pior. O meu psiquiatra ontem até aumentou a dose do meu remédio", comentou.

Mesmo com a ajuda, que Elaine considera fundamental, a advogada destacou que a quantia é insuficiente para arcar com todos os seus gastos mensais. "Minha mãe também me ajuda porque o valor que eles me dão não dá para arcar com os gastos com condomínio, que é exorbitante porque tem uma cota extra por causa de obra, e o IPTU, que também é alto. Além disso, tenho outros gastos com psiquiatra, medicação, plano de saúde para não ir para o SUS, coisa que meu marido nunca me desamparou", reforçou. "Meu marido ajudaria - com certeza - qualquer outra esposa dos integrantes do grupo, ainda que ele tivesse que vender algum bem dele para ajudar. Ele jamais deixaria esposa de sócio dele passar por qualquer que fosse a necessidade".

Ela lamentou a repercussão do assunto. "Se não arcar com essas despesas do condomínio e do IPTU, sou obrigada a sair do apartamento e tenho o direito real de moradia porque sou reconhecida como mulher do Paulinho com muito orgulho. O legado dele, se depender de mim, jamais será esquecido ou apagado. O Paulinho é insubstituível, só que agora não presta mais para as outras pessoas. Mas para mim ele nunca vai deixar de ser meu marido amado e idolatrado", concluiu a advogada.

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