Joel Jota recusa convite do COB; entenda polêmica do Brasil nas Olimpíadas

Joel Jota recusou o convite de ser padrinho da delegação do Brasil para as Olimpíadas de Paris nesta sexta-feira, 19. O ex-nadador e palestrante afirmou que prioriza a família e esclareceu as controvérsias que circularam recentemente sobre ele após a convocação.

A posição foi recentemente ofertada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em uma declaração divulgada em suas redes sociais, Joel Jota expressou que se sentiu honrado com o convite, mas sua participação poderia não ser a melhor decisão no momento.

Joel Jota recusou o convite do COB após polêmicas

Conforme a nota publicada pelo ex-nadador, ele aceitou o convite inicialmente “pois ama o esporte e queria retribuir tudo que ele trouxe para sua vida”. No entanto, um dos motivos de ele ter mudado de ideia veio após ex-atletas questionarem sua indicação.

Jota afirmou que tomou a decisão pensando no que seria melhor para ele e sua família. Ele ressaltou que investiria um mês de sua vida deixando de lado seus negócios sem ter nenhuma remuneração.

Ele ainda veio aos stories, no Instagram, mostrar algumas medalhas que conquistou enquanto era atleta.

Controvérsias envolvendo Joel Jota

O anúncio de Joel como padrinho não foi bem recebido. Alguns ex-atletas da natação começaram a questionar a indicação e também a veracidade das conquistas que o influenciador diz ter.

Um dos motivos se trata do ex-atleta se intitular “campeão brasileiro como nadador e treinador” sem ter participado de uma Olimpíada.

A nadadora Joanna Maranhão utilizou o X (antigo Twitter) para expressar sua opinião sobre o caso. “Entrei na seleção brasileira absoluta em 2002 e parei de nadar em 2017. Joel nunca esteve na equipe principal”, escreveu em uma das postagens.

Inclusive, quando vocês ouvirem ex nadador contar maravilhas do quão focado e acima de críticas era: desconfie. Geralmente a realidade era o oposto.

— Joanna Maranhão (@Jujuca1987) April 17, 2024

O atleta Bruno Fratus, medalhista olímpico em Tóquio 2020 e medalhista em Jogos Pan-Americanos, também comentou sobre o caso.

“Nem o medalhista olímpico Bruno Fratus já teve essa audácia. Jamais, e eu repito, jamais se venda em troca de likes e engajamento. Tudo tem limite, inclusive marketing”, disse Bruno em publicação no X.

Apesar das críticas, Joel Jota recebeu apoio de atletas de outras modalidades. O empresário foi elogiado por Gabi Guimarães, da Seleção Brasileira de vôlei, e Pepe Gonçalves, atleta do remo.

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Joel Jota foi convidado para ser mentor ou padrinho?

Em entrevista à revista Veja quando ainda estava confirmado como padrinho, o palestrante afirmou que a maior confusão se deu pelo termo “mentor”. Ele alegou que não foi convidado para ser mentor, mas sim padrinho.

“Eu não vou ser o cara da Psicologia, não vou ser o cara da terapia, não vou falar com o atleta”, afirmou.

“Eu sou o cara que dá uma palavra de incentivo, não vou fazer uma intervenção técnica de mentoria, é uma coisa mais inspiracional, mais energética, mais motivacional”, completou um dia antes de renunciar ao posto.

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Joel Jota: de nadador a palestrante

Joel Jota é conhecido por ter participado de campeonatos importantes durante seus 15 anos de carreira esportiva. Porém, ele nunca participou de uma Olimpíada, o que causou a polêmica atual.

Hoje ele atua como palestrante, mentor e se afirma como “o maior especialista em performance do Brasil”. O influenciador possui cerca de 5 milhões de seguidores no Instagram acompanhando seu trabalho.

Ainda no pronunciamento, ele ressaltou que recebeu o convite de padrinho pelo seu “sucesso, influência e expressão pública”. Além disso, listou os padrinhos olímpicos de 2024, entre eles estão nomes como Sabrina Sato, Larissa Manoela e Wesley Safadão.

“O papel do padrinho não tem qualquer relação com sua participação olímpica ou conquistas de medalhas olímpicas”, completou.

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