Cearense Michel Macedo não completa prova e fica sem classificação oficial nas Olimpíadas de Inverno

Na primeira descida, o atleta marcou 59.88, ficando na 37ª colocação entre 88 competidores, mas queda tirou chance de recorde brasileiro no esqui alpino

Michel Macedo estreou nesta quarta-feira, 16, nas Olimpíadas de Inverno. Após testar positivo para Covid-19 e ficar fora da primeira competição, o atleta foi liberado para disputar a prova de slalom. O cearense fez boa primeira descida, entretanto caiu no início da segunda. Por não ter completado o circuito, Michel ficou sem classificação oficial.

“Obviamente, fiquei desapontado com o resultado da segunda corrida, errei e não consegui terminar, mas no geral estou feliz de ter conseguido a oportunidade de competir depois dessa confusão toda por conta da Covid. É tirar o que eu posso dessa prova, pensar positivo, sabendo que posso esquiar bem e olhar pra frente”, disse Michel.

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Na primeira descida, Michel marcou 59.88, ficando na 37ª colocação entre 88 competidores. Na segunda, cometeu um erro e não conseguiu terminar o percurso. Como não completou a prova, ele perdeu a chance de superar o melhor resultado brasileiro na modalidade. A melhor colocação do Brasil é um 48º lugar de Hans Egger nos Jogos de Inverno de 1992.

“Na segunda descida, eu larguei e não consegui entrar no meu ritmo. Na terceira porta meu esqui derrapou no gelo e não consegui fazer a quarta porta. Tive que sair da pista e foi bem desapontador. Estava mais confiante do que na primeira, em que fui mais conservador para poder garantir a segunda descida, ia me soltar um pouco mais, mas é assim que acontece nesse esporte”, comentou.

Michel Macedo tem 23 anos e nasceu em Fortaleza. Aos três anos se mudou com a família para Portland, nos Estados Unidos. Esta é a terceira participação olímpica dele, se contar os Jogos da Juventude Lillehammer 2016. Em Pyeongchang 2018, ele sofreu uma lesão em um treinamento na véspera da competição. O atleta ficou de fora da prova do slalom super gigante, mas largou nas disputas de slalom e slalom gigante.

“Eu acho que as minhas duas últimas participações foram difíceis, com lesão em Pyeongchang e com Covid aqui. Vou continuar ralando por pelo menos mais uma temporada, tentando evoluir meu nível de esqui e analisar de um ano para o outro. Se eu estiver vendo uma progressão boa, vou tentar ir pra Milão também. Tenho bastante trabalho para fazer, vou me dedicar muito e, se conseguir me classificar, quero ir pra brigar por uma boa classificação”, contou.

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