Ávila comemora volta por cima no Fortaleza e valoriza "relação muito boa" com Palermo
Camisa 32 relembra "começo ruim" no clube, celebra melhora no desempenho e explica emoção após alguns jogos do Tricolor
Contratado no início da temporada cercado de grande expectativa, Gastón Ávila passou por momentos difíceis até se firmar no Fortaleza. Emprestado pelo Ajax, da Holanda, o zagueiro argentino relembrou o "começo duro" no Pici, destacou a volta por cima, explicou o papel de Martín Palermo nesta retomada e por que se emocionou após alguns jogos do Leão.
O defensor de 24 anos havia disputado apenas uma partida na temporada anterior, já que tinha sofrido grave lesão no ligamento cruzado anterior do joelho, o que demandou longo período de recuperação. A chegada ao Tricolor era com o intuito de retomar a carreira, mas as falhas em gols adversários e a expulsão em um Clássico-Rei dificultaram o processo.
"Foi um começo ruim. O começo foi duro para mim, que não pude entregar o que hoje estou entregando para a equipe. Também tenho que lembrar que vinha de uma lesão de um ano, é uma lesão dura para qualquer jogador de futebol. Também teve a adaptação a outro país, outro futebol... É um conjunto de coisas, é um processo um pouco demorado. Hoje já me firmei na equipe, me sinto importante e estou demonstrando", celebrou o camisa 32.
Leia mais
Apesar do início conturbado, Ávila seguia tendo algumas oportunidades, até mesmo na lateral esquerda. Ganhou espaço sob comando de Renato Paiva e se firmou de vez na zaga desde a chegada do compatriota Martín Palermo. O zagueiro revelou que a conversa com o treinador foi importante para melhorar o desempenho.
"Conheço Martín desde o futebol argentino, Martín é histórico. A relação com ele é muito boa. Desde que chegou, ele me transmitiu uma confiança que eu necessitava. Para um jogador, a confiança é tudo. Estar bem da cabeça, apesar dos erros e dos acertos. Isso é com o conjunto, ele transmite isso para todos os jogadores", relatou.
Vibrante, Gastón Ávila também deixou a emoção extravasar depois de algumas partidas do Fortaleza, sobretudo no Castelão, como ocorreu diante do Grêmio, por exemplo. O camisa 32 explicou por que deixou o sentimento transbordar em alguns momentos.
"É um conjunto de emoções, porque passamos por situações ruins, que não estavam dando certo. Hoje, é a minha maneira de expressar, também a maneira como vivo o futebol dia a dia. Na minha casa é 24 horas futebol. É o meu trabalho, amo o futebol, por isso vivo assim cada vitória, cada empate ou o que seja", contou.
"Me emociona, ainda mais como está sendo a equipe agora, quando muita gente não confiava no nosso plantel, isso também me faz sentir assim. Sou uma pessoa que não demonstra muito, geralmente não choro, não transmito. Mas agora ver toda a equipe junta, toda a torcida, é algo emocionante", completou o zagueiro.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente