Palermo quis saber do clima da torcida antes de aceitar proposta do Fortaleza, revela Paz
O CEO da SAF do Leão foi o responsável por recepcionar o técnico argentino em sua chegada à capital cearense, que ocorreu nesta sexta-feira, 5
Responsável por recepcionar o técnico Martín Palermo no Aeroporto Pinto Martins, Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, contou em entrevista os bastidores da negociação com o argentino. De acordo com o dirigente, todo o momento difícil do clube foi passado com transparência e um dos questionamentos do treinador foi sobre como estava a torcida tricolor.
“Chegou o nome para mim por volta das 11 horas da manhã. É um nome de impacto. Validei e levei o nome para o CIFEC estudar o modelo de jogo dele. Eles viram que fazia sentido para o que a gente queria. Marcamos uma reunião em vídeo às 16h30min, da qual Palermo participou. Fizemos vários questionamentos sobre a forma de trabalho, tudo”, disse Paz.
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No mesmo dia das tratativas, o acordo entre as partes já foi selado. Pouco mais de um dia depois, nesta sexta-feira, dia 5, Palermo desembarcou na capital cearense para dar início ao seu trabalho no Pici. Sobre a torcida, Paz confessou ao argentino que o clima era de chateação pela fase complicada, mas que havia um anseio por uma “fagulha a mais”.
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“O interessante é que ele perguntou algumas coisas do clube, mas perguntou muito como estava a torcida. Eu disse que a torcida estava, no momento, um pouco chateada. Normal pelo ano ruim, e nós assumimos essa responsabilidade como gestão. Mas eles querem exatamente essa fagulha a mais, de uma vitória, de um time guerreiro, para abraçar e estar junto. Passamos o momento para ele com transparência. Naquele instante, a gente já definiu que era ele”, concluiu.