Deyverson bate recorde de duelos aéreos vencidos no Brasileirão de 2025
Diante do Bragantino, no último sábado, 26, o atacante foi soberano nas bolas alçadas e chegou a marcar um gol de cabeça, que abriu o placar da partida
O atacante Deyverson, do Fortaleza, voltou a balançar as redes no último sábado, 26, e foi crucial na vitória do Tricolor sobre o Bragantino, pela 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o ofensivo não só balançou as redes em jogada pelo alto, mas também bateu o recorde de duelos aéreos vencidos na atual edição e quebrou um jejum de oito jogos sem marcar.
Jogando centralizado, como de costume, Deyverson encarou uma equipe com alto índice de cortes por cima, mas terminou o confronto com 13 duelos aéreos vencidos — de 17 disputados —, número que nenhum atleta alcançou no torneio nacional em 2025, conforme apontou o site SofaScore.
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Com o tento anotado, o atacante se tornou ainda o segundo que mais balançou as redes do Brasileirão com cabeceios (18), atrás somente de Diego Souza, desde 2015. Nessa edição, Deyverson detém uma média de 3,2 duelos vencidos por jogo em bolas pelo alto, seu maior índice desde 2022, quando tinha 4,6 no Cuiabá.
Número crucial para o estilo de Paiva
O novo treinador do Fortaleza, Renato Paiva, que comandou a equipe em dois jogos até o momento e soma um empate e uma vitória, adota um estilo de jogo posicional Abordagem tática no futebol que enfatiza a importância da ocupação criteriosa do espaço no campo e da criação de linhas de passe para controlar o jogo e gerar oportunidades de ataque, confundindo o adversário , que pede um atacante fixo, que faça bom pivô, como o próprio já explicou em coletiva. Ainda assim, a disputa pela titularidade está acirrada no Leão do Pici, com Lucero e Bareiro em busca da mesma vaga.
No programa FutCast, do Esportes O POVO, o comentarista Thiago Minhoca analisou a capacidade de jogadas como o gol de Deyverson, na bola parada, podem mudar jogos. Além disso, comparou com o feito na Era Vojvoda, onde a característica do ofensivo não era tão explorada, segundo ele.
"Eu falei em programas passados, eu lembro da época. Falei assim: 'O Fortaleza tem um dos melhores cabeceadores do Brasil' e não sabia usar essa peça, essa característica. Para um time que está mal, uma bola parada acaba sendo bem determinante", analisa.
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