Saiba por que Lucero foi citado em inquérito que apura suposta fraude no Corinthians

Saiba por que Lucero foi citado em inquérito que apura suposta fraude no Corinthians

Jogador tricolor teria feito transferências financeiras para duas empresas suspeitas, mas não tem envolvimento direto com a investigação e nem está entre os indiciados

Atacante do Fortaleza, Juan Martín Lucero foi citado no inquérito da Polícia Civil de São Paulo que apura lavagem de dinheiro no contrato de patrocínio entre Corinthians e a casa de apostas VaideBet. A informação foi publicada inicialmente pelo ge.

De acordo com o site, a investigação cita que o jogador argentino teria realizado transferências financeiras para duas empresas suspeitas: Wave Intermediações Tecnológicas e Victory Trading. Para a primeira, o atleta teria enviado um valor de R$ 357.305, em dezembro de 2023. Já para a segunda, a quantia seria de R$ 130 mil.

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É válido ressaltar que o centroavante tricolor não tem envolvimento direto com a investigação, além de não ter seu nome entre os indiciados no caso. Os indiciados foram o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo; o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano; o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura; o ex-diretor jurídoco, Yun Ki Lee; e Alex Cassundé, que teria sido o intermediária do patrocínio.

Em entrevista concedida ao "Fantástico", da TV Globo, em maio deste ano, um dos sócios da Wave, Inauê Santiago, declarou: "Eu fechei a empresa... A gente fazia intermediação de criptomoedas". A Victory, de acordo com o site do Serasa, atua com "atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários".

Procurados pelo Esportes O POVO, os agentes de Lucero ainda não se posicionaram sobre o tema. Já o Fortaleza, em nota, informou que "o Clube segue em contato com o atleta em decorrência da citação. Sua data de reapresentação é nesta quarta-feira (25), junto com todo o grupo, após o período de férias".

Investigação apura fraude no contrato entre Corinthians e VaideBet

A Polícia Civil de São Paulo investiga possíveis irregularidades no contrato de patrocínio firmado entre Corinthians e VaideBet, principalmente no destino da comissão paga pela intermediação do acordo. Os inquéritos apontam indícios de lavagem de dinheiro e vínculos com o crime organizado.

No centro do esquema estaria a empresa Neoway Soluções Integradas, classificada pelas autoridades como uma "companhia de fachada", utilizada para movimentar R$ 1,4 milhão referentes à comissão.

A Wave Intermediações Tecnológicas, por sua vez, teria recebido R$ 1 milhão da Neoway e, segundo a Polícia, ocupa posição estratégica no suposto esquema de lavagem. A Victory Trading também aparece no radar dos investigadores após transferir R$ 200 mil, montante oriundo da comissão intermediada no contrato.

Tanto a Wave quanto a Victory Trading realizaram transações financeiras para a UJ Football, empresa de agenciamento esportivo suspeita de manter vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que opera em diversas regiões do País. De acordo com a investigação, ambas as firmas são consideradas peças-chave na cadeia de movimentação dos valores suspeitos de desvio, que teriam origem na comissão do patrocínio e possível destino ligado ao crime organizado.

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