CEO do Fortaleza, Paz admite chance de cobrar check-in e reclama: "Pode ser que assim as pessoas aprendam"

Clube tricolor analisa forma de "punir" sócios-torcedores que realizam check-in e acabam não indo aos jogos

Em entrevista exclusiva ao programa Esportes do POVO, da Rádio O POVO CBN, nesta terça-feira, 4, o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, admitiu que o clube vem idealizando uma maneira de "punir" sócios-torcedores que realizam check-in e acabam não indo aos jogos.

"Estamos pensando em, realmente, criar a cobrança do check-in. Se a pessoa for ao jogo, esse valor pode retornar ou ser revertido em consumo, estamos analisando. Se não for, aí perde o valor, como se fosse uma punição", comentou.

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Na oportunidade, ele relatou que a prática vem prejudicando outros torcedores e a própria instituição, visto que o Leão do Pici deixa de arrecadar recursos financeiros devido às ausências.

"É um problema, todo mundo está vendo. Na parcial tem 20 mil sócios e no estádio tem 14. Esses seis mil que deixaram de ir prejudicam outros sócios. Todo jogo o Fortaleza perde uma quantia significativa de dinheiro porque algumas pessoas fazem o check-in e não vão."

Em outro momento, Paz também defendeu a possível atitude e disse que, talvez assim, alguns torcedores "aprendam".

"A parte mais sensível do corpo humano é o bolso. Pode ser que assim as pessoas aprendam e respeitem o espaço do outro. A ideia é que o dinheiro volte se a pessoa for ao jogo. Só simpatia não resolve conta financeira de ninguém", disse.

Operação de jogo

Questionado sobre a operação de jogo do clube, o dirigente reforçou que o Fortaleza deve ser cobrado para entregar um melhor serviço aos seus torcedores.

"Nós temos planos bons, é uma receita mensal garantida. Na operação de jogo, que é nosso grande evento, é cobrado com razão acesso ao jogo, segurança, banheiro limpo. O torcedor tem que cobrar isso mesmo. O serviço tem que ser bom."

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