Presidente do Ceará vê peso de "equilíbrio emocional" em rebaixamento para a Série B
Para João Paulo, este foi um fator determinante para o Vovô entrar na zona da degola, somente, na última rodada do Brasileirão
O presidente do Ceará, João Paulo Silva, lamentou o rebaixamento do Alvinegro. Em entrevista ao programa Esportes O POVO, da Rádio O POVO CBN, nesta terça-feira, 9, o dirigente do Vovô falou sobre o regresso à Segundona e também comentou o que, em seu ponto de vista, poderia ter sido um diferencial para que o escrete de Porangabuçu tivesse permanecido na elite do futebol nacional.
“Não era o que queríamos que acontecesse. Até então, fazíamos um Brasileirão muito regular, mas, infelizmente, faltou um detalhe na reta final […] Acho que faltou um pouco de equilíbrio emocional para tentarmos segurar os resultados”, disse João Paulo.
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Para João Paulo, este foi um fator determinante para o Vovô entrar na zona da degola, somente, na última rodada do Brasileirão. Segundo ele, esse impacto foi ainda mais relevante devido à sequência final do clube.
Nos últimos cinco jogos, a equipe de Condé enfrentou Mirassol, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras — todos integrantes do G-4 quando se enfrentaram — e Internacional, rival direto na luta contra o Z-4.
“Lógico que tivemos uma sequência difícil, onde estávamos com nossa permanência, praticamente, na mão. Nos últimos cinco jogos, dos 15 pontos a disputar, precisávamos de dois, mas só fizemos um. Infelizmente não conseguimos pontuar no jogo contra o Internacional, e ali foi uma virada de chave. Então acho que faltou um pouco de emocional nosso para segurar o resultado”, afirmou.
Somado-se a esse baixo rendimento nessa sequência decisiva, o Alvinegro de Porangabuçu viu seus adversários que estavam em posições mais incômodas terem um aumento relevante em seus aproveitamentos.
“E, além disso, os nossos adversários que estavam bem abaixo na zona de rebaixamento fizeram pontuações bem acima do que estavam fazendo, então, eu não quero colocar a culpa em ninguém, acho que isso é muito forte”, concluiu o presidente.
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