Dieguinho comenta parceria com Zanocelo e afirma que o volante é "uma máquina"
O meio-campista também celebrou a vitória sobre o Corinthians, valorizando a proposta tática implementada por Léo Condé.
O volante Dieguinho concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 12, no CT de Porangabuçu. O camisa 20 do Ceará comentou a grande atuação da equipe cearense contra o Corinthians, no domingo, 9, e celebrou a boa dupla formada com Zanocelo.
Se inicialmente o meio-campista da camisa 25 chegou na Capital para fazer sobre ao titular Dieguinho, contra o Alvinegro Paulista, ambos formaram uma dupla sólida e de muita categoria. Sobre o assunto, o versátil jogador valorizou o companheiro de equipe e falou sobre a união no elenco.
"O Zanocelo é um jogador de muita força, técnica. Eu falei para ele: 'Você é uma máquina'. Jogador de muita força, muita técnica, um jogador inteligente. Fica fácil, não só jogar do lado do Zano, mas de todos os volantes ali, todo mundo da posição. Os caras são inteligentes, trabalhadores também. Não tem vaidade, todo mundo correndo", conta.
"Daqui a pouco, eu perco a bola na frente, o Zanocelo vai estar correndo para mim; ele perde lá na frente, eu vou estar correndo para ele. E assim a gente tem seguido, não só eu e Zano, mas Richardson, Lucas Lima, Sobral, Lourenço, todos os volantes. Temos trabalhado bastante e são jogadores inteligentes e trabalhadores. Isso facilita muito", complementa.
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Tática efetiva contra o Timão
A onzena posta por Léo Condé na partida contra o Corinthians chamou a atenção de muitos torcedores. O Alvinegro jogou sem um camisa 9 de referência e com dois laterais direitos para dar maior sustentação. Sobre a ideia aplicada na Neo Química Arena, Dieguinho afirma que só foi possível obter êxito graças ao conhecimento do treinador sobre a equipe.
"Aquela formação que o treinador utilizou passa muito sobre o conhecimento dele sobre o elenco. Ninguém imaginava que o Rafael Ramos iria jogar pelo lado direito e jogou muito bem. Minha função foi jogar lado a lado com o Zanocelo, cobrir o campo e também fechar o lado esquerdo do Corinthians, que tinha meu xará Dieguinho ali. Um jogador muito habilidoso, o melhor um contra um do ataque deles. Fechava aquele espaço ali para ajudar o Matheus Bahia", explica.
"Eles tinham o Garro e o Memphis flutuando ali nas nossas costas e tivemos um pouco de dificuldade no começo, mas conseguimos acertar. Isso passa muito pelo Léo conhecer os jogadores que ele tem, ele estuda bastante. Creio que muitos ficaram surpresos com a formação, mas graças a Deus deu tudo certo", conclui.