Crespo vê "momento crítico" após derrota para Ceará e antes de pegar Fortaleza
O revés na noite da última segunda-feira, 29, no Morumbis, foi o quarto consecutivo da equipe da Barra Funda
Após a derrota por 1 a 0 para o Ceará, nessa segunda-feira, 29, o técnico Hernán Crespo falou abertamente, na coletiva pós-jogo, sobre o “momento crítico” vivido pelo São Paulo depois do revés para o Alvinegro, em pleno Morumbis, e antes de enfrentar o Fortaleza.
O resultado positivo, com gol de Pedro Henrique, foi o primeiro do escrete de Porangabuçu atuando como visitante contra o Tricolor Paulista na Série A do Brasileirão.
O revés foi o quarto consecutivo da equipe da Barra Funda. Nesse período, o São Paulo também foi eliminado da Copa Libertadores, nas oitavas de final, diante da LDU, com 3 a 0 no agregado: derrota por 2 a 0 em Quito (EQU) e novo revés por 1 a 0 em casa.
“A realidade é que, hoje (segunda-feira, 29), até conseguimos manter o empate em alguns momentos. Jogamos bem, podemos jogar melhor, mas é um momento crítico, principalmente no aspecto emocional após a eliminação. Não é fácil. Criamos, chutamos, acertamos duas vezes a trave, mas eles encontraram o gol no rebote. Totalmente merecida a derrota”, lamentou Crespo.
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O treinador ainda destacou as tentativas de mudança de postura. “Tentamos por todos os lados, alteramos a forma de jogar, mudamos a escalação. É um momento assim. Antes dava tudo certo, agora temos que trabalhar ainda mais para voltar a vencer”, afirmou.
Após encarar o Vovô, agora a equipe do Morumbis vai visitar o Fortaleza, na próxima quinta-feira, 2, às 19h30min, na Arena Castelão, pela 26ª rodada da Série A.
Crise política
A eliminação na Libertadores também acirrou o clima fora de campo. Torcedores realizaram protestos pedindo a saída do presidente Júlio Casares e do diretor de futebol Carlos Belmonte. Faixas, cânticos e até tampas de caixão com fotos dos dirigentes marcaram as manifestações.
Crespo evitou se aprofundar no tema: “Não vou entrar na parte política. Não vou entrar porque é uma situação particular. Eu tento fazer o meu melhor com os atletas. Acho que a situação é muito particular e seguramente em tudo isso não ajuda, mas é assim. A gente tem que focalizar naquilo que pode controlar”, disse.
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