Willian Machado destaca solidez defensiva do Ceará e elogia zagueiros do elenco
Parceiro de Marllon no time titular, defensor catarinense enaltece força coletiva do setor. Vovô tem a quinta defesa menos vazada do Brasileirão
A segurança defensiva do Ceará é uma das principais marcas do trabalho de Léo Condé. Titular da zaga alvinegra, o catarinense Willian Machado revelou que estudou o modelo de jogo da equipe antes de chegar a Porangabuçu, no início do ano, e elogiou os companheiros de posição ao destacar a força do setor independentemente das peças que joguem.
Em 31 jogos em 2025, por quatro competições (Campeonato Cearense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro), o Vovô sofreu 27 gols. Na Série A, o Alvinegro tomou 11 tentos em 11 partidas, tendo a quinta defesa menos vazada da competição, ao lado de Bahia e RB Bragantino.
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O camisa 23 disse que os defensores que chegaram na atual temporada conseguiram assimilar o estilo da comissão técnica e contou que observou as características dos zagueiros de 2024, quando ele ainda defendia o Operário-PR, para facilitar a adaptação ao Ceará. Willian assumiu a vaga que era de David Ricardo, vendido para o Botafogo.
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"Eu procurei ver os jogadores que aqui estavam atuando. Quando a gente enfrentou (o Ceará pelo Operário-PR), o David Ricardo e os outros zagueiros que vinham jogando, procurei observar alguns jogos que eles haviam feito, como eles vinham se comportando, para também não mudar muito a característica do jogador. Obviamente, cada jogador tem uma característica, mas procurar algo que se assemelhasse muito às características para não ter uma certa diferença", disse o jogador catarinense em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO.
Além de Willian Machado, o Vovô também reforçou a zaga em 2025 com as chegadas de Marllon, Éder e Marcos Victor, mantendo Ramon Menezes, Luiz Otávio e Gabriel Lacerda — estes dois últimos em processo de recuperação de lesão.
Parceiro de Marllon na zaga titular, Willian valorizou a experiência dos colegas de setor e apontou a importância da troca informações no dia a dia, inclusive com os nomes mais rodados do grupo.
"Nós procuramos nos adaptar o mais rápido possível, tanto eu, Éder, Marllon, Marcos Vitor, procurar entender, já pegar rápido aquilo que o professor Léo Condé pensa. Foi muito boa a assimilação nossa. Também são jogadores experientes, inteligentes, isso facilitou muito. E aí, essa troca... Já joguei com o Éder, com o Marllon, e mudou pouca coisa na estrutura. Isso tem que ser valorizado: independente de quem jogue, a estrutura ser pouco modificada e ter um rendimento bom", enalteceu.
"Cada jogo acontece uma situação, cada treino acontece uma situação, então eu acho que os jogadores têm que estar dispostos a aprender também a cada dia. Ali nos treinamentos vão acontecendo as situações, nos jogos, e a gente vai tendo esse feeling, essa troca também, A gente procura conversar muito entre nós, falar sobre uma situação específica para que possa aprender cada vez mais", completou Willian Machado.
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