Robinson de Castro diz que campo do Castelão deixa o jogo do Ceará lento: "Atrapalha bastante"

O mandatário comentou que a qualidade do gramado tem sido um fator prejudicial para o desempenho do Vovô

Pauta constante do futebol cearense desde a última temporada, a qualidade do gramado da Arena Castelão também foi um ponto que Robinson de Castro comentou a respeito durante a entrevista coletiva concedida pelo mandatário nesta segunda-feira, 2. Para o presidente do Ceará, o campo do Gigante da Boa Vista é um desafio a mais para o time nos jogos como mandante.

"Acho que o campo atrapalha bastante. Os campos de fora estão bem melhores que o nosso. Em alguns momentos tem a pressão, que é normal e precisamos conviver com ela, infelizmente é assim que funciona no futebol e quem não está disposto a enfrentar a pressão está no lugar errado”, enfatizou.

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"A minha avaliação crítica é de que essa reforma deveria ser feita quando estava sem público. Quando foi tomada a decisão de fazer essa reforma, ela talvez estaria acontecendo ainda e os clubes cearenses pediram para não mexer nisso, já que tínhamos várias competições, e não tinha onde jogar, nem o PV está à disposição”, completou.

Ainda sobre a necessidade da reforma no campo da Arena Castelão, o mandatário disse que o desempenho ruim nos últimos jogos tem muita ligação com a péssima qualidade do gramado, mas enfatizou que a falta de opções que comportem a quantidade de sócios do clube são um dos principais empecilhos para que o clube deixe de jogar no local.

“Com a quantidade de sócios que os clubes possuem hoje, como iríamos cumprir os contratos atualmente existentes? Vamos supor que tomássemos essa decisão (da reforma do gramado), iríamos jogar onde? Em Natal? Ter que ir para Juazeiro, na Arena Romeirão? Está difícil. O jogo está lento pra gente aqui, porque não pode molhar o gramado e a bola não rola. O jogo fica truncado aqui, a impaciência do torcedor que acha que o time está lento, mas é a bola que não anda, ela vai quicando”, disse.

“É um desafio a mais, para os adversários também, mas se torna mais fácil para os adversários, ao meu ver, porque eles vem muito mais para reagir do que vir para cima da gente. É outra lógica, diferente da gente, que precisa jogar pra frente, porque a torcida não vai aceitar cadenciar o jogo. Mas vamos superar, temos que nos adaptar, não há outra alternativa”, complementou.

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