Casemiro relata "apagão" e cobra atenção da seleção: "Pode custar um sonho de 4 anos"

Casemiro relata "apagão" e cobra atenção da seleção: "Pode custar um sonho de 4 anos"

Passado o revés, o volante saiu de campo com cara de poucos amigos e disse esperar mudanças nos poucos jogos que o time canarinho terá até a Copa do Mundo

Casemiro fez um alerta à Seleção Brasileira após a dura derrota por 3 a 2 de virada para o Japão, nesta terça-feira, 14, em Tóquio. Passado o revés, o volante saiu de campo com cara de poucos amigos e disse esperar mudanças nos poucos jogos que o time canarinho terá a partir de agora até a Copa do Mundo.

“Apagão na segunda parte de toda equipe. Isso é o mais alto nível. Se você dorme 45 minutos, pode custar uma Copa do Mundo, uma Copa América, uma medalha, um sonho de quatro anos. É aprendizado”, disse Casemiro em entrevista à beira do campo.

O Brasil abriu 2 a 0 no primeiro tempo e controlou o jogo sem grandes problemas até o intervalo. Na etapa complementar, contudo, o técnico Carlo Ancelotti teve de lidar com erros individuais e coletivos que abriram caminho para a improvável virada do Japão.

“Toda equipe na segunda parte não esteve bem e são detalhes. No alto nível são detalhes que fazem toda a diferença”, prosseguiu.

Essa foi a primeira vitória do Japão sobre a Seleção Brasileira em toda a história. O time canarinho ainda terá mais duas datas para disputar amistosos antes da Copa do Mundo.

Em novembro, enfrentará as seleções de Senegal e Tunísia. Já em março de 2026 a CBF negocia amistosos contra seleções europeias. A França tende a ser um dos adversários. Croácia ou Holanda também podem enfrentar o Brasil na data FIFA em questão.

“Nesse alto nível você tem que manter um maior equilíbrio. Sabemos que rolou um ânimo a mais, queria fechar a preparação, esses dez, 12 dias, com chave de ouro e talvez jogamos 45 minutos fora de uma preparação excelente que fizemos. Que sirva de aprendizado, a Copa do Mundo está aí. Independentemente do adversário, 45 minutos podem custar um sonho de infância”, concluiu.

(Com Leví Lima para Esportes/O POVO)

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