Diniz fala sobre conciliar seleção e Fluminense: "Jamais sairia para abraçar só a CBF"
Apresentado nesta quarta-feira, treinador interino da Amarelinha explica como pretende se dividir entre os trabalhos e rechaça conflito de interesses
O técnico Fernando Diniz foi apresentado na tarde desta quarta-feira, 5, como o novo treinador da seleção brasileira. Na coletiva de apresentação, o treinador falou sobre a missão de conciliar o trabalho no Fluminense e na Seleção durante o ano de contrato com a CBF.
Segundo Diniz, em nenhum momento existiu a possibilidade dele deixar o comando do clube carioca e se dedicar 100% à seleção.
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"A questão de eu ser exclusivo da CBF, ela não foi em nenhum momento mencionada. Neste momento que eu estou com o Fluminense na competição, eu jamais sairia do Fluminense para abraçar só a CBF. Embora seja um sonho, é uma coisa que eu teria que adiar", declarou.
Já que terá que conciliar dois trabalhos separados, Diniz garantiu que não faltará ética e senso de justiça para que as melhores decisões sejam tomadas sem que haja um conflito de interesses.
"Quando eu estiver trabalhando na CBF, eu vou tentar procurar aquilo que é melhor para a CBF, olhar o cenário do futebol brasileiro como um todo e tomar a melhor decisão possível. Questionamentos podem haver, mas não vão ser questionamentos baseados na falta de ética. Eu vou tentar fazer o melhor com meu senso de justiça e minha ética", afirmou.
Além disso, Fernando Diniz também se defendeu de críticas ao trabalho dele e a uma possível situação antiética no comando da Seleção.
"A ética tem muito a ver com a pessoa que vai tomar as decisões. Se as pessoas presumem que vai ter um conflito de interesses e eu tomaria um partido, estão me pré-julgando como se eu não tivesse ética. Se eu tivesse muita conexão com aquilo que pensam de mim, eu faria quase nada que eu faço no futebol. A minha carreira é muito mais recheada de críticas do que de elogios por conta da minha maneira de ver o futebol e de enxergar o mundo", apontou.
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