Aliado a Wagner, Moses diz que União Brasil não vai "nacionalizar campanha no Ceará"

O deputado federal Moses Rodrigues disse que o grupo oposicionista está conversando com vários partidos para compor base de apoio a Wagner, inclusive com o MDB de Eunício Oliveira

O deputado federal Moses Rodrigues (UB) afirmou que o União Brasil não pretende nacionalizar a campanha no Estado do Ceará. O partido, que tem Capitão Wagner como pré-candidato ao Palácio da Abolição, deve disputar a Presidência da República com o deputado Luciano Bivar. O PL, que pode compor aliança com Wagner, tem o atual presidente Jair Bolsonaro pré-candidato à reeleição. Questionado em entrevista ao Jogo Político nesta terça, 12, se o Capitão abriria palanque para Bolsonaro no Estado, o Moses destacou que o grupo não quer nacionalizar a campanha.

“Uma das coisas que nós não queremos é nacionalizar a campanha no estado do Ceará. Nós temos que estar concentrados em resolver os problemas da população cearense”, disse. Ele menciona os demais pré-candidatos à Presidência da República que fazem parte do “arco de alianças” de Capitão Wagner, como o seu próprio partido, com Luciano Bivar, o Avante com o deputado federal André Janones, e o Pros com Pablo Marçal. Ele diz que aguardam posição do Podemos e do PSC, - “se terão ou não candidatos à Presidência da República”. Por fim, cita o PL, com quem estão tentando composição.

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Moses também contou que negocia com o ex-senador Eunício Oliveira (MDB), a quem chamou de “um grande amigo, um grande parceiro, uma grande pessoa”. “Tenho conversado muito com ele, para que ele possa fazer parte juntamente com o MDB desse arco de aliança no estado do Ceará e que já declarou as suas intenções mesmo o MDB tendo uma presidenciável, que é a senadora Simone Tebet, de apoiar o ex-presidente Lula no estado do Ceará”, diz.

Outro ponto comentado, que está em alta nos bastidores da disputa ao Governo do Estado, é a tensão entre PT e PDT. As siglas não consegue chegar a um consenso quanto ano nome que vai representar a aliança na sucessão estadual. “Nós não temos nenhum tipo de preferência, respeitamos a Izolda, respeitamos o Roberto Cláudio, como adversários, mas nós entendemos que o União Brasi,l junto com o nosso líder Capitão Wagner, tem plena capacidade de fazer quatro anos superiores ao que foi feito nas últimas administrações”, afirmou.

Ele admite que esse grupo já realizou projetos que foram “interessantes” para o Ceará, mas que, hoje, o Estado necessita de alguém com “talento” e que tenha vindo “das comunidades”. “E não um projeto de governo, projeto político que está instalado no Ceará nos últimos 36 anos”, finaliza.

Confira a íntegra do programa:

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