Wagner diz que prefeitos da base o apoiarão após prazo para receber verbas do governo

O pré-candidato de oposição a governador do Ceará, Capitão Wagner (União Brasil), acredita que vários prefeitos que atualmente apoiam o Governo do Estado poderão aderir à candidatura dele a partir de julho. Essas adesões não ocorreriam antes porque vai até junho o prazo para repasses financeiros do Estado não obrigatórios. Os prefeitos, então, esperariam esse prazo antes de apoiarem um nome da oposição.

"A gente tem um grande número de prefeituras do lado de lá. Não necessariamente a partir de julho todas estarão lá", disse Wagner, em almoço com jornalistas na tarde desta sexta-feira, 17.

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Ele considera o cenário estadual parecido com o de 1986, quando Tasso Jereissati foi eleito pela primeira vez, e em 2006, quando Lúcio Alcântara perdeu a reeleição para Cid Gomes.

Wagner afirma ainda que haveria sequelas da eleição passada. "Acho que ficou um trauma muito grande de 2018. Quem está no poder se comprometeu a estar com os dois grupos de uma mesma cidade. Quando chegou em 2020 houve uma traição."

O deputado federal licenciado afirmou que está encontrando facilidade em obter adesões em todos os municípios, ou de quem está no poder ou da oposição, tendo quase sempre um líder político local que puxará votos para ele.

Além disso, ele aponta que há vários prefeitos que não irão se posicionar na eleição para governador. Farão campanha para seus deputados estaduais e deputados federais, mas sem se envolver diretamente na campanha para o Palácio da Abolição.

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