Ex-gospel, Priscilla nega ser homofóbica: 'Sou aliada da causa'

Em entrevista, Priscilla afirmou não ser homofóbica, mas uma "aliada" da comunidade LGBTQIA+; a cantora disse se sentir refém da igreja e ter tido medo de se expressar

Priscilla — que deixou de usar Alcântara quando migrou do gospel para o pop — afirmou em entrevista não ser homofóbica, mas uma “aliada da causa”. A declaração da ex-Alcântara foi feita na participação dela ao Poccast, de Rafa Uccman e Lucas Guedez, na última quarta-feira, 22.

Ela afirma que antes, quando ainda frequentava a igreja evangélica, se sentia refém e que estava em um local que a deixa com medo de abordar “o que pensava e achava por medo de retaliação”.

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A cantora já havia sido acusada de homofobia quando, em uma apresentação cover da música Born This Way, de Lady Gaga, não cantou o trecho que menciona pessoas gays, bissexuais e trans.

“Eu não acho que gay vai para o inferno. Sou aliada da causa (LGBTQIA +). Em todos os momentos, discursos, durante toda a minha trajetória, eu falei o que eu podia falar, o que dava para eu falar”, sustenta.

E completa, desabafando: “Eu era muito refém, sim, do espaço onde eu estava. Eu tinha medo de retaliação”.

O primeiro álbum de Priscilla que marca o início de sua trajetória no mundo do pop brasileiro, está previsto para ser lançado em 2024.

Priscilla lança música com Bonde do Tigrão; confira

A cantora Priscilla parece ter resetado a carreira a partir de lançamento com o Bonde do Tigrão, grupo de funk brasileiro hit nos anos 2000. Com música e clipe lançados na noite do dia 9 de novembro, a cantora entregou uma performance com danças e looks ousados, distantes da menina dona do sucesso “Espírito Santo”.

Agora, na voz de Priscilla o sucesso é “Quer Dançar”, que ocupa o 1º lugar de vídeos mais assistidos do YouTube com mais 285 visualizações e 50 mil curtidas. 

Nas últimas semanas, a compositora havia apagado todas as suas fotos nas redes sociais e anunciou a mudança na carreira com a retirada de seu sobrenome no nome artístico – Alcântara – e repaginada total em seu visual.

A artista, que iniciou sua carreira como apresentadora no “Bom Dia & Companhia” e logo depois engatou como cantora gospel, comunicou sua saída da produção musical cristão após sua participação no programa The Masked Singer Brasil, do qual foi vencedora.

Em resposta recente a um comentário questionando-a sobre seu apoio à comunidade LGBTQIA+, ela afirmou estar feliz por dialogar mais com o fundamentalismo religioso.

“Venho declarando meu apoio e vou continuar fazendo isso com cada vez mais veemência! Sou muito grata por sempre ter tido a presença da comunidade na minha jornada, sempre com trocas que me agregam muito e da mesma forma quero retribuir. Feliz por hoje não ter mais vestígios nem amarras de um fundamentalismo religioso que rejeita a diversidade. Hoje me encontro livre pra ser, pra pensar e agir”, escreveu.

O novo álbum da cantora terá 17 faixas que passeiam entre o pop, funk e eletrônica. Em vídeos divulgados nas redes sociais, a cantora promete ainda mais participações e feats com artistas.

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