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Quarta dose será aplicada em adolescentes imunossuprimidos do Ceará

A vacinação desse público no Estado deve começar somente no fim de abril deste ano, de acordo com intervalo recomendado entre as doses pelo Ministério da Saúde

A quarta dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada em adolescentes imunossuprimidos do Ceará. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 18, pela Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Ceará (CIB/CE) e segue recomendação do Ministério da Saúde (MS). Com isso, todas as pessoas com imunossupressão entre 12 e 59 anos devem receber a dose de reforço contra a doença. Ainda não há decisão para aplicação da D4 em idosos.

Esse novo reforço deve ser feito nos adolescentes exclusivamente com a vacina de RNA mensageiro, da farmacêutica Pfizer, que produz uma resposta imune maior nesta situação, de acordo com o MS. A vacina extra deve ser aplicada quatro meses após o ciclo vacinal (terceira dose) e pretende reforçar a imunidade em grupos que são mais vulneráveis aos casos graves da Covid-19.

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Entre as pessoas que compõem esse grupo prioritário, incluem-se as que têm imunodeficiência primária grave, que estão passando por quimioterapia, que fizeram algum tipo de transplante de órgãos ou de células tronco, que vivem com HIV/Aids, que fazem hemodiálise, entre outros. Como a vacinação de adolescentes começou no fim de agosto no Ceará, a aplicação da quarta dose contra a doença deve ser iniciada somente no fim de abril, de acordo com o intervalo recomendado pelo MS e confirmado pela assessoria da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Para a população adulta que se vacinou nas primeiras duas doses com Pfizer, Astrazeneca ou Coronavac, a aplicação da quarta dose deve ser feita com as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou Janssen. Já aqueles que receberão a dose única da Janssen, a recomendação é que as próximas vacinas sejam aplicadas em um ciclo de mais duas doses: a segunda entre dois e seis meses após a primeira e a terceira a partir de quatro meses da última dose.

Após a aplicação de uma quarta dose da vacina contra o coronavírus, os anticorpos aumentam em cinco vezes, conforme disse o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, em visita a um hospital que realizou um estudo sobre o assunto. O mandatário afirmou que a vacina é segura e a quarta dose foi administrada em 154 funcionários da unidade.

A efetividade, contudo, é menos eficaz no combate à variante Ômicron do coronavírus, conforme indicou o mesmo estudo. o professor Gili Regev-Yochay, que dirige a pesquisa, especificou que, embora a administração dessas quartas doses permita "aumentar o nível de anticorpos, oferece apenas defesa parcial contra o vírus."

No Ceará, mais de 6,7 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal contra a Covid-19 (duas doses de AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer ou dose única da Janssen). A quantidade equivale a 73,37% do total das 9,2 milhões de pessoas que residem no Estado. Quanto à população que recebeu a primeira dose (D1), são 7,6 milhões de pessoas, contabilizando 82% da população cearense. Já com a terceira dose (D3), são 2.563.122 pessoas que tiveram a imunização reforçada.


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