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Sarto acompanha vacinação infantil: "Contamos com 1.300 agentes de busca ativa para cadastro"

Junto a Sarto, a secretária Ana Estela alerta para a transição de casos de influenza para Covid-19 em Fortaleza e a importância de proteger as crianças, única população ainda não vacinada contra o coronavírus

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), acompanhou o primeiro dia de vacinação de crianças entre 5 e 11 anos neste sábado, 15. Acompanhado da secretária de Saúde municipal, Ana Estela Leite, Sarto informou que a prefeitura tem mobilizado secretarias e equipamentos públicos para impulsionar o cadastro das crianças no Saúde Digital.

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"Contamos, por exemplo, com 1.300 agentes de busca ativa, que são ligados à Secretaria Municipal de Educação que fazem a busca daqueles alunos que estavam se evadindo da escola durante a pandemia", explica. Segundo Sarto, cerca de 280 mil fortalezenses estão na faixa etária para receber o imunizante, dos quais metade são alunos da rede pública municipal. Dessa forma, as regionais, os Cucas, os centros de assistência social e os terminais têm sido pontos estratégicos de cadastramento.

A mãe de Sophia Sousa, 11 anos, quase não foi à vacinação por causa da chuva. Mas Sophia insistiu, apostando que o Centro de Eventos estaria "cheio de reportagem".
A mãe de Sophia Sousa, 11 anos, quase não foi à vacinação por causa da chuva. Mas Sophia insistiu, apostando que o Centro de Eventos estaria "cheio de reportagem". (Foto: Gabriela Custódio / O POVO)

"Há uma consciência dos colaboradores da educação de orientar os pais e mães a cadastrar as crianças. Então, acho que nós vamos fazer esse cadastro de uma forma bem rápida, para quando chegar o segundo lote a gente começar a vacinar solenemente", projeta o prefeito.

Ele também afirma que há hesitação para cadastrar as crianças porque a vacina usa a tecnologia de RNA mensageiro, mas que o temor está sendo "vencido". "Inclusive agradecer aos pediatras cearenses que estão trabalhando na conscientização dos pais sobre a importância de vacinar as nossas crianças. Sabemos que vacina no Brasil, sobretudo no Ceará, já mudou a realidade da mortalidade infantil", completa a secretária Ana Estela.

Na família de Maria Adilânia Coutinho, mãe de Sophia, alguns parentes estão com medo de vacinar e só receberam o imunizante por obrigação. Mas Sophia e Maria estavam empolgadas para receber o imunizante.
Na família de Maria Adilânia Coutinho, mãe de Sophia, alguns parentes estão com medo de vacinar e só receberam o imunizante por obrigação. Mas Sophia e Maria estavam empolgadas para receber o imunizante. (Foto: Gabriela Custódio / O POVO)

A gestora, que é pediatra, alerta que Fortaleza está vivendo um momento de transição neste começo de ano, marcado pela coexistência do influenza e da Covid-19: até então, as crianças estavam apresentando mais quadros de síndrome gripal que de coronavírus. No entanto, os hospitais já têm identificado que a influenza está diminuindo e a Covid-19 está aumentando, explica Ana Estela. "Então é um momento que a gente precisa exatamente sinalizar pra população que as crianças são o público ainda não vacinado. Então vamos vacinar essa faixa que a gente também posta protegê-los", reforça.

Com informações da repórter Gabriela Custódio.

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