Covid em Fortaleza: média móvel é inferior a 1 caso por 100 mil habitantes por dia

Boletim da Secretaria Municipal de Saúde foi publicado nesta sexta-feira, 22. A taxa de positividade das amostras na Capital é de 2%

Número de óbitos em decorrência da Covid-19 cai há seis meses em Fortaleza. A média móvel de casos é inferior a um por 100 mil habitantes por dia, caracterizando baixa transmissão do SARS-CoV-2. Segundo o boletim epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta sexta-feira, 22, a taxa de positividade das amostras (RT-PCR) analisadas na rede pública é de 2%.

A média móvel de casos está em queda "quase initerruptamente" desde a segunda quinzena de maio. Apesar da "diminuição gradual e significativa" dos novos casos, a secretaria alerta que ainda há transmissão comunitária da doença, além de circulação da variante Delta. "Por essa razão, a incidência deve continuar a ser rigorosamente monitorada", diz o texto.

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Em toda a pandemia, o maior número de casos (2.238) e a maior media móvel (1.643,7 casos) foram registradas, respectivamente, nos dias 1 e 6 de março de 2021. A média móvel estimada hoje (13,6 casos) é considerada praticamente a mesma (0,7% menor) do índice registrado duas semanas atrás (13,7 casos).

"Essa estabilidade é observada após a queda progressiva que levou a média a um patamar entre 10 e 15 casos, nas últimas semanas", detalha o boletim. 

Neste ano, o aumento exponencial das mortes pela doença foi mais evidente em março e abril. Em redução sustentada, a média móvel de óbitos dos últimos sete dias foi de menos de um óbito (0,7). Considerando apenas o mês de outubro (1-21), a média oscilou entre 0,6 e 0,7, com 14 dias sem registro de morte.

Durante a primeira onda epidêmica, em 2020, a média esteve acima de 80 mortes diárias em aproximadamente duas semanas (de 9 a 22 de maio).  Na segunda onda, o pico da média móvel foi registrado no dia 24 de março de 2021 (64,6).

Há queda consistente neste indicador desde o fim de abril. "As oscilações e platôs curtos sugerem dados acurados", detalha a análise da SMS.

Com relação ao perfil (grupo etária e sexo) das pessoas que são infectadas e das que vão a óbito pela infecção, o levantamento mostra que 73% dos casos e 27% das mortes foram confirmados na população de 20 a 59 anos. Já o grupo de pessoas com 60 anos ou mais corresponde a 19% dos casos e 73% das mortes. A maioria dos pacientes que morrem em decorrência da doença é do sexo masculino (55%).

Considerando a distribuição espacial, a pasta explica que o "evento-morte" aglomerou-se nos bairros periféricos, embora exista uma concentração importante nos bairros de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), realçada pelo alto número de mortes da segunda onda nesta região.

Na avaliação da vigilância epidemiológica da pasta, o cenário atual guarda características similares ao que foi observado em agosto de 2020, "reflexo do fim de um ciclo epidêmico". "Agora, no entanto, a diminuição das fatalidades é potencializada pela vacinação de um grande contingente populacional", acrescenta.

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