Ceará deve receber 198 mil doses da vacina Sputnik V no começo de julho, anuncia Camilo

Imunizante é produzido pelo Centro Gamaleya, na Rússia, e tem 91,6% de eficácia contra a Covid-19

As primeiras doses da vacina russa Sputnik V devem chegar ao Ceará no início de julho. A informação foi confirmada pelo governador do Estado, Camilo Santana (PT), durante a inauguração da Casa de Cuidados do Ceará nesta quinta-feira, 24. O chefe do Executivo destacou que 198 mil doses do imunizante estão previstas para chegar ao Estado. Na campanha de vacinação contra a Covid-19, a vacina será a quinta a compor a imunização no Ceará.

O governo estadual adquiriu, no total, mais de cinco milhões de doses da vacina. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, no dia 4 de junho, a importação de 928 mil doses da vacina, das 37 milhões contratadas do Consórcio Nordeste, responsável pela aquisição dos imunizantes. Para o Ceará, foram autorizados 183 mil doses da vacina. No entanto, nesta quinta-feira, o valor destacado pelo Governo do Estado foi que 198 mil doses devem chegar ao Ceará nas próximas semanas. A vacina Sputnik V é produzida pelo Centro Gamaleya, na Rússia, e tem 91,6% de eficácia contra a Covid-19.

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Aprovação da Anvisa

Com quase três meses após aquisição dos imunizantes pelo Consórcio Nordeste e pedido de solicitação do uso à Anvisa, a agência só realizou a autorização no dia 4 de junho. No dia 26 de abril, a agência negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo. Ao analisar os documentos recebidos, a agência apontou uma série de problemas, entre eles, a falta de alguns documentos e a presença de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

A aprovação feita pelo órgão fiscalizador foi de forma excepcional com um conjunto de restrições. As principais condições preveem que a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos saudáveis e que todos os lotes dos imunizantes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Além disso, a Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação benefício-risco da vacina; o imunizante deverá ser utilizado em condições controladas com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Agência e executado conforme Boas Práticas Clínicas; a Anvisa poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas; dentre outros aspectos destacados no voto do relator. (Com informações da Agência Brasil)

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