Cabeto condiciona ampliar reabertura à redução da positividade dos exames de Covid

Titular da Sesa cedeu entrevista, na manhã desta terça-feira, 13, ao programa O POVO no Rádio, da Rádio O POVO/CBN

Atualizado em 13/04/2021 às 1h24min

No segundo dia de reabertura econômica e comportamental do Ceará, o secretário da Saúde do Estado (Sesa), Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto, conversou com os jornalistas Jocélio Leal e Rachel Gomes, no programa O POVO no Rádio, da Rádio O POVO/CBN, e condicionou a extensão da reabertura à redução da positividade dos exames para Covid-19. Hoje, esse percentual é em torno de 50% no Estado.

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"Nós entendemos que as escolas são fundamentais, principalmente, às crianças de menor idade. Não dá para liberar todos os setores ao mesmo tempo. Mas é preciso tempo ao Governo para analisar o impacto de cada setor. É natural e legítimo de cada um se colocar como prioridade. Mas cabe ao Comitê, que sempre faz isso com muita responsabilidade, decidir. No nível de transmissibilidade que o Brasil e o Ceará estão é necessário esperar mais um pouco para fazer reabertura mais extensa", justificou.

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Durante a entrevista, na manhã desta terça-feira, 13, o titular da Sesa ressaltou que há estabilização do quadro epidemiológico, mas frisou a necessidade de cautela para observar os impactos dos setores neste momento.

"Com toda a responsabilidade, nós resolvemos manter ainda o bloqueio aos fins de semana e a partir de 20h e restringir as atividade econômicas com 30% de reabertura, para sinalizar à população o momento em que estamos". Cabeto ainda frisou: "O que é muito importante é a ação conjunta das pessoas, dos governos, dos municípios e da União."

Questionado por Leal se já é possível perceber a mudança do Ministério da Saúde (MS) com a chegada do novo titular Marcelo Queiroga, Cabeto afirmou que ainda é muito cedo para avaliar mudança de comportamento do MS após a troca de gestão. Mas ressalta a importância de ações fundamentais de adesão aos planos de proteção e cuidado, estudo e coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Sputinik

 

Um ouvinte também participou da conversa. O espectador questionou sobre a insistência do Estado em adquirir o imunizante russo quando há outros aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No total, o Governo adquiriu 5,9 milhões de vacinas.   Por conta da demora da liberação da Anvisa, o governador Camilo Santana entrou ontem com ação no Supremo Tribunal Federal para mais agilidade da reguladora.

"Existe um déficit de vacinas. Não compramos a Coronavac ou AstraZneca porque não existem para venda. Compramos a Sputnik porque é segura. O que nós estamos fazendo é ajudar ao governo a executar o PNI da forma mais responsável possível".

O titular da Sesa destacou a eficácia do imunizante russo. "O que estamos pedindo é agilidade da Anvisa nessa liberação. A cada dia, uma vacina a menos pode significar uma vida", destacou. Ele lembrou que a Sputnik V já está sendo aplicada em quase 60 países.

Imunização até 2022

 

Cabeto lamentou que, por conta da vacinação a conta-gotas, o Brasil termine a imunização da população apenas no próximo ano enquanto outros países devem finalizar ainda no primeiro semestre de 2021.

Para o gestor, o Ceará é exitoso na política de saúde em relação à pandemia, trabalho "feito com responsabilidade e transparência e aceitando o debate". Nessa segunda-feira, 12, o secretário participou de encontro com líderes comunitários do Grande Bom Jardim e citou como bom exemplo como tem sido feito o monitoramento dos indicadores na região.

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