Brasil registra novo recorde: 2.841 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas

Foram 83.926 mil casos da patologia identificados somente no último período

Atualizada às 22h45min

O Brasil registrou nesta terça-feira, 16, um recorde de 2.841 mortos pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, 555 a mais do que o recorde anterior, do último dia 10, confirmando as piores previsões sobre uma pandemia fora de controle no primeiro dia de gestão do novo ministro da Saúde. O país soma 282.127 mortos por covid-19, número superado apenas pelos Estados Unidos, com uma média de 1.965 mortes diárias nos últimos sete dias, segundo o Ministério da Saúde.

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No começo do ano, a média de sete dias era de 703 mortos. O governo também reportou 83.926 infectados nas últimas 24 horas, segunda cifra mais alta desde o começo da pandemia, em fevereiro de 2020, somando 11.603.535.O forte agravamento da pandemia no Brasil pode em breve deixar cerca de 3.000 mortos por dia e elevar o saldo para 500.000 ou 600.000 antes da vacinação em massa, de acordo com especialistas.

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (64.902), Rio de Janeiro (34.445), Minas Gerais (20.715), Rio Grande do Sul (15.606) e Paraná (13.936). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.140), Amapá (1.195), Roraima (1.250), Tocantins (1.715) e Sergipe (3.163). Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 20,1 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 12,2 milhões de doses, sendo 9,1 milhões da 1ª dose e 3 milhões da 2ª dose.

O cardiologista Marcelo Queiroga, indicado nesta segunda-feira por Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde - tornando-se o quarto ministro da pasta desde o início da pandemia - pediu nesta terça "união" para enfrentar o coronavírus. Trata-se de "uma agenda muito grande, que vai necessitar da união da nação", disse Queiroga aos jornalistas após encontro em Brasília com o ministro que está de saída, o general Eduardo Pazuello.

Ele também destacou a importância de acelerar a vacinação e das medidas preventivas, como o uso de máscaras e a limpeza das mãos com álcool gel."São medidas simples, mas são importantes" para "evitar ter que parar a economia de um país", afirmou. Um conselho que contrasta com a retórica de Bolsonaro, que constantemente desprezou o uso de máscaras e questionou a eficácia e segurança das vacinas, além das críticas às medidas de confinamento devido ao impacto econômico.

Mais cedo, boletim divulgado às 18 horas pelo Congresso Nacional de Secretários de Saúde (Conass), apontou que 2.340 pessoas no Brasil morreram de Covid-19 só nas últimas 24 horas. O monitoramento, por problemas técnicos, não contabilizou os dados emitidos pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. Sem a atualização do estado gaúcho, o País registra atualmente 11.594.204 casos e 281.636 óbitos em decorrência da doença.

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De acordo com boletim divulgado nessa segunda-feira, 15, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Brasil segue a 20 dias batendo recorde no número de mortes por Covid-19. A análise foi feita sob a média móvel de sete dias, que havia chegado a 1.841- número 69,5% acima do identificado um mês antes (1.086 óbitos).

(Com Agência Brasil e AFP)


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