Ceará espera resposta sobre compra direta de vacinas ainda nesta semana

De acordo com o secretário, Estado está em contato com diversos laboratórios

As negociações do Ceará para compra direta de vacinas contra a Covid-19 deve ter resposta "muito em breve". "Minha esperança é de isso seja ainda nessa semana", afirma o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto. Em entrevista ao O POVO nesta segunda-feira, 1º, o titular da pasta afirmou ainda que os contatos com as empresas fabricantes têm sido diários.

"Há tratativas quase que diárias com a indústria internacional, por meio de seus representantes na América Latina, para que essas aquisições aconteçam. Alguns já nos responderam dizendo que estão esperando a negociação com a União, é o caso da Pfizer a quem procuramos desde o início. E outros estão estudando a possibilidade e um calendário para nos apresentar", explica o secretário.

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Para ele, "o ritmo de obtenção de vacinas está muito aquém do que nós gostaríamos". "As expectativas antes eram muito melhores do que estamos vendo na prática. Por isso que o Ceará está atrás", expõe. Até o momento, o Ceará recebeu 530.400 doses de vacinas contra a Covid-19.

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"Mesmo que elas tenham que ser doadas ao governo federal via Plano Nacional de Vacinação (PNI), estaremos dando nossa contribuição", garante Dr. Cabeto. O PNI prevê que todas as doses de imunizantes contra a Covid-19 que cheguem ao Brasil sejam distribuídas. No último dia 24, o Supremo Tribunal Federal autorizou a compra e distribuição de vacinas por estados e municípios caso o governo federal descumpra o Plano.

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Em todo o Estado, 281.041 pessoas receberam a primeira dose de imunizante contra a doença e 85.855 receberam a segunda dose. Os dados são da Secretaria de Saúde do Ceará e foram atualizados na sexta-feira, 26.

"O que sabemos de forma prática e objetiva é que duas ações no mundo têm sido eficazes contra a doença: isolamento estruturado e empenho na aquisição das vacinas", continua. "O Brasil tem que fazer mea culpa, retardou as aquisições. Mas pode resgatar essa velocidade de vacinação tendo um emprenho de fato nas suas relações diplomáticas e na estruturação da produção." (Colaborou Érico Firmo)

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