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Nova fase de pesquisa sobre coronavírus em Fortaleza começa neste domingo

Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do Ibope Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs)
10:35 | Jun. 19, 2020
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A pesquisa EPICOVID19-BR começa uma nova fase neste domingo, 21, em Fortaleza. O objetivo é estimar a proporção de casos de infecção por coronavírus na Capital e em outras 132 cidades de todos os estados do País. Em cada município serão feitas visitas às residências, e 250 moradores serão testados e entrevistados. A meta é realizar 33.250 testes rápidos.

Serão cerca de 2,6 mil pesquisadores do Ibope Inteligência nas ruas, entre os dias 21, 22 e 23 de junho, para realizar a pesquisa em cada uma das cidades incluídas na pesquisa. É importante que a população colabore e aceite participar, ressalta epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, integrante da coordenação do estudo. Em outros estados, os pesquisadores chegaram a ser agredidos.

A especialista explica que é preciso ter, pelo menos, duzentos testes, para que se possam ser apresentadas estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. "Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora", acrescentou também em comunicado oficial.

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O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR) é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Ministério da Saúde. No levantamento da primeira fase da pesquisa EPICOVID19, realizada  entre os dias 14 e 21 de maio, Fortaleza apareceu 7º entre a lista de 15 cidades com maiores prevalências de casos de coronavírus. No Ceará, quatro cidades participaram da primeira fase: Crateús, Fortaleza, Sobral e Quixadá, com 940 testes realizados.

Além de apresentar a proporção de casos de infecção por coronavírus, o estudo ajuda a determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas, bem como avaliar os sintomas mais comuns e estimar recursos hospitalares necessários para o enfrentamento da pandemia. 

Como funciona a pesquisa

Para o estudo é escolhido a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil. Já quanto às casas e às pessoas entrevistadas, a seleção é por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
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No processo, os pesquisadores fazem um teste rápido de Covid-19, com uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Além da testagem, o morador responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, se procurou assistência médica e sobre rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam ao sistema de Vigilância Epidemiológica local.

Pesquisa disponibiliza canais de informação sobre visitas

Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionai foram testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.

Em caso de dúvidas, os participantes (moradores) podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335 8583, (11) 3335 8606; (11) 3335 8610, ou pelos e-mails pesquisa.covid-19@ufpel.edu.br e pesquisa.covid-19@ibopeinteligencia.com.


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