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Pandemia desacelera em Fortaleza, mas cenário ainda não é definitivo, diz Secretaria da Saúde

Média de diária de casos e mortos por coronavírus na Capital mantiveram tendência de redução. O cenário, porém, depende diretamente das medidas de isolamento ainda em vigor

Curva epidemiológica do coronavírus em Fortaleza mantém tendência de redução. O cenário, entretanto, ainda exige cautela. É o que aponta boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) divulgado nesta quarta-feira, 3 de junho.

Média diária de casos e mortos por coronavírus na Capital mantiveram tendência de redução, mas dependem diretamente dos efeitos das medidas de isolamento ainda em vigor. Tal desaceleração precisa se manter pelo menos até o dia 19 de junho para que seja possível afirmar que Fortaleza está reduzindo efetivamente a circulação do vírus no município e que, portanto, o pico da pandemia na Cidade já teria sido superado.

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Ainda não é possível afirmar que tal redução vá se manter. A entidade se refere à redução como um indício “preliminar”. A redução pela busca por atendimento em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede municipal em decorrência de sintomas de Covid-19 é um dos principais indicadores que a taxa de contágio em Fortaleza, tem reduzido.

Conforme levantamento da SMS, o distanciamento social e as medidas extras de higiene e proteção precisam persistir por mais tempo para que a redução dos efeitos da pandemia na Capital possam se consolidar.

A demanda por internamentos de pacientes com coronavírus também reduziu. Nesta terça-feira, 28 leitos — sejam Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou enfermaria —, foram demandados em decorrência de suspeita de coronavírus na rede municipal. Realidade bem diferente do dia 14 de maio, quando foram solicitados 135 internações devido a nova doença. Apesar da queda, os índices ainda são instáveis. No dia 1º, houve 38 pedidos de internação por Covid-19 na rede municipal, um dia antes foram 34 e no dia 31 de maio haviam sido 30.

As estatísticas levam em conta a média diária de casos registrados a cada semana, num período chamado de semana epidemiológica (SE). No informe da SMS, as maiores médias da doença em Fortaleza foram registradas entre as semanas do dia 19 de abril a 9 de maio e do 3 a 30 de maio. Neste primeiro intervalo, a média diária de casos chegou ao máximo já registrado — com 668 novos casos por dia.  Já entre 3 e 30 de maio, foi alcançada a maior média de mortos por dia durante uma semana, com 75 óbitos diários.

Na última sexta-feira, 29, a SMS havia divulgado um estudo que pontuava a tendência de redução do número de novos casos, óbitos e demanda por leitos em decorrência do coronavírus. A desaceleração foi apresentada como algo “não definitivo” e teria se mostrado presente a partir do dia 10 de maio. A pasta destacou que devido a irregularidades na redução e o represamento de resultados de exames, e número de mortos registrados, a curva que expressa a tendência de redução ainda poderia sofrer diversas alterações.

Outro dado destacado como sendo prova da desaceleração dos impactos do coronavírus na Cidade é a redução da taxa de positividade nos testes de diagnósticos para coronavírus feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen-CE). Nos períodos assumidos, até então, como tendo sido os possíveis picos da pandemia na Capital, a taxa de positividade chegou a ser de 80%, atualmente, mantém uma média de 55%, desde a última semana de maio.

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