Ex-governanta processa Caetano Veloso após ser acusada de furto

Ex-funcionária entrou com duas ações trabalhistas contra Caetano Veloso e Paula Lavigne e pede uma indenização de R$ 2,6 milhões

O casal Caetano Veloso e Paula Lavigne está sendo processado por uma ex-governanta após demissão por justa causa, acompanhada de supostas acusações de furto. A ex-funcionária Edna Paula da Fonseca Santos entrou com duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro e pede uma indenização de R$ 2,6 milhões.

Segundo ela, a atriz e produtora Paula Lavigne fazia uma investigação para apurar o sumiço de bebidas alcoólicas e um montante de dólares. Edna acabou acusada de furtar as garrafas de álcool, se hospedar escondida em uma casa na Bahia, além de utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares e furtar os dólares dos artistas.

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Ela foi demitida no último dia 6 de maio e trabalhava com o casal há mais de 20 anos. Defesa de Edna publicou uma nota afirmando que a ex-funcionária é uma “vítima de Paula”.

Segundo os advogados, ela teria sido “submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno.”

Processo contra Caetano e Paula Lavigne: confira as ações trabalhistas

A primeira ação se refere às acusações de furto. Nela, Edna pede que Caetano e Paula provem o alegado, além de cobrar cerca de R$ 2,6 milhões de indenização trabalhista.

“Os réus deverão indenizar Edna pelas violações aos direitos de sua personalidade, tais como a honra, a intimidade e a imagem, matéria que será abordada em ação própria”, afirma no processo a defesa da ex-funcionária.

Edna recebia R$ 4.800 mensais do casal. Na indenização milionária, ela inclui adicional noturno, acúmulos de função, horas extras, incorporação de remuneração, entre outros.

Além disso, ela ainda acusa Lavigne de confiscar seu telefone celular, no qual se encontram “documentos particulares (arquivos de áudio, imagens, registros de conversas em aplicativos de mensagens etc) que, caso venham aos autos, poderão, ao menos tese, comprovar a jornada de trabalho excessiva praticada.”

“Além de elementos que poderão descaracterizar a justa causa aplicada pelos réus”, diz a defesa.

Já a outra ação é voltada para um apartamento onde Edna morava com os dois filhos desde 2017. A propriedade seria do casal de artistas, localizada em Ipanema, no Rio de Janeiro. A estadia da funcionária seria sem custos.

Com a demissão, no entanto, foi emitido um aviso para o celular de um dos filhos dela, para que todos desocupassem o imóvel “imediatamente”.

O recado foi retratado pouco depois, mudando o prazo para 30 dias, em conformidade com o que estabelece o Código de Processo Civil. Lavigne, no entanto, teria feito solicitações para a entrada de uma arquiteta no local, o que foi negado pela Justiça do Rio de Janeiro, atendendo a um pedido levado por Edna.

Ainda conforme a Veja SP, a defesa de Caetano e Paula se habilitou no processo do apartamento. Ainda não houve contestação quanto ao primeiro caso. Também não foi divulgada qualquer nota de pronunciamento.

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