Poeta e professor Chico Araujo estreia como colunista no O POVO Mais

Chico Araujo, professor de literatura, escritor, poeta, compositor e intérprete de músicas da MPB, estreia uma coluna semanal no O POVO Mais

A palavra transita por todas as áreas da vida de Chico Araujo. Trabalha diariamente como professor de linguagens, comunicação e literatura em uma instituição de ensino superior. Mas não só: também é escritor, poeta, compositor e intérprete de músicas da MPB. Agora, ele avança nessa contínua trajetória com a arte da escrita ao se tornar colunista semanal do O POVO Mais.

Sempre aos domingos, ele pretende revelar sua visão sobre a produção artística e a sociedade. “Pretendo escrever com meu olhar sobre a literatura, sobre o cinema e sobre as artes, de maneira geral. Mas busco um olhar sobre a sociedade, sob os vieses da política, da educação, da cultura… Isso mexe muito comigo. Pretendo fazer abordagens nesse sentido para mostrar ou analisar a sociedade que vivemos. O que ela faz? O que tem feito? O que poderia fazer?”, indica.

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Para ele, escrever é a maneira que encontrou de soltar a si mesmo das amarras do dia a dia. “No cotidiano, sou muito calado, não costumo falar muito. Na sala de aula, sou obrigado a falar por ser professor. Naquilo que eu escrevo, é onde me solto. É como se fosse algo tão próximo que me ajuda a me compor”, reflete. O poeta acredita que, por meio da escrita, é capaz de compreender melhor as pessoas e o mundo ao seu redor. “Eu me sinto mais inteiro, me sinto mais seguro”.

A arte da palavra é, portanto, uma necessidade. “A arte, para mim, inclusive da escrita, é algo emergencial, como se tivesse a necessidade de escrever. Os registros que eu faço são uma maneira de registrar o momento que estamos vivendo, uma ideia, uma análise… Todas as artes são mecanismos de registro de emergência de quem as compõem”, avalia.

Seu primeiro texto como colunista já foi publicado no último domingo, 6 de fevereiro, com o tema “De frente ao mar e sob o Sol e sob a Lua e as estrelas”. Na crônica, discorreu acerca de sua visão sobre o tempo.

“Pois ali estava posto um tempo que se intervalava como fresta a permitir bons ventos ao fluxo da vida. Uma fluência se expandindo na tranquilidade de um lugar onde a vida não se apressa, onde o tempo é ele mesmo por si só sem precisar do acréscimo da pressa”, escreveu na coluna.

Depois de conversas e reflexões, percebeu que as questões do tempo percorrem parte de sua obra. “Eu acho que, sim, é algo que mexe comigo, porque eu fico pensando como a vida na terra e nossa existência são muito rápidas. De alguma maneira, esse tema é algo que mexe comigo. É algo que fica preso em mim”, avalia.

“É como se eu pensasse que precisamos aproveitar melhor o tempo. Como se nós tivéssemos que pensar o tempo no sentido de que temos que utilizá-lo para sermos melhores como seres humanos. Nossa existência só acontece adequadamente se for no respeito ao outro, na consideração com o outro. A gente não vive sozinho, a gente vive em coletividade. Então a ideia do tempo pode ser algo bem recorrente”, pontua.

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Coluna de Chico Araujo

Quando: semanalmente, aos domingos
Onde: no O POVO Mais

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