"O Esquadrão Suicida" busca redenção para seu diretor e vilões da DC

Will Smith e Jared Leto não voltaram ao elenco, mas estão presentes nomes como John Cena, Idris Elba e Sylvester Stallone

Quando James Gunn foi convidado para dirigir um novo filme de super-heróis para a DC, ao invés de ícones como Superman, Batman ou Mulher-Maravilha, o cineasta optou pelo grupo de vilões conhecido como "O Esquadrão Suicida".

O diretor traz figuras conhecidas como Harley Quinn, interpretada por Margot Robbie, nesta espécie de continuação da produção homônima de 2016 que uniu anti-heróis que buscavam reduzir suas sentenças de prisão em missões mortais do governo dos Estados Unidos.

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Mas o diretor apresenta novos personagens, como o Polka-Dot Man ("Homem das Bolinhas" ou "Bolinha", no Brasil). “Pegar um personagem como este e colocar meu coração nele foi divertido para mim”, disse Gunn em recente evento virtual com a imprensa para divulgar o longa-metragem que estreia nesta quinta-feira, 5, na Argentina, México e outros cinemas latino-americanos e na sexta-feira, 6, nos Estados Unidos e na Espanha.

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A maneira de Gunn definir seu grupo de anti-heróis, a princípio, levantou dúvidas entre alguns executivos da Warner Bros. Mas o sucesso do primeiro filme sugere que mergulhar no mundo dos quadrinhos para encontrar personagens menos famosos não é ruim.

O "Esquadrão Suicida" original superou as críticas pouco entusiasmadas ao arrecadar quase 750 milhões de dólares em bilheteria em todo o mundo. Como na primeira produção, "O Esquadrão Suicida" tem sua cota de atores famosos.

Will Smith e Jared Leto não voltaram ao elenco. Mas estão presentes nomes como John Cena, Idris Elba e Sylvester Stallone, que dá voz a Tubarão-Rei (King Shark), metade homem, metade tubarão. Para Elba, que interpreta Bloodsport, "um personagem que não tinha uma personalidade definida", os atores ganharam mais liberdade.

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A obra assume riscos, mas também aposta na redenção de seu diretor. Gunn, o roteirista e diretor cult que escreveu a versão de 2004 para Zack Snyder de "Madrugada dos Mortos", esteve à frente do sucesso da Marvel "Guardiões da Galáxia". Mas ele foi demitido em 2018 pela Disney, a empresa-matriz, quando surgiram antigos tuítes, nos quais ele fazia piadas sobre temas como Holocausto, estupro e aids.

A Warner procurou Gunn para trabalhar nos filmes de super-heróis da DC. Depois de se desculpar e receber o apoio de outros colegas de Hollywood, como Chris Pratt, Gunn está de volta à Marvel e deve dirigir também a terceira parte de "Guardiões da Galáxia", prevista para 2023.

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