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"Todos os brasileiros mereciam conhecê-la mais", diz Taís Araújo sobre Marielle Franco

A atriz comentou a emoção de ser escalada para o papel e destaca a potência de Marielle Franco
09:20 | Nov. 18, 2020
Autor Catalina Leite
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Catalina Leite Repórter do OP+
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Tipo Notícia

A atriz Taís Araújo disse estar “muito emocionada” por interpretar a vereadora, socióloga e ativista de direitos humanos Marielle Franco no especial Falas Negras, da Globo. “A Marielle significa muito para mim, em muitos lugares. Eu fiquei muito feliz! É uma personagem importante para a história recente no Brasil”, afirmou.

Reunindo 22 discursos de personalidades negras da História mundial, o especial Falas Negras será transmitido no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, após a novela Força do Querer. A produção foi idealizada e organizada por Manuela Dias com a direção de Lázaro Ramos, ator e marido de Taís.

De acordo com a atriz, a oportunidade de representar Marielle fez com que ela sentisse vontade de tê-la conhecido mais em vida. “Me deu esse desejo de falar: 'meu Deus, por que eu não sabia tão mais dela antes da execução?' Eu acho que todos os brasileiros mereciam conhecê-la mais. Ela tinha tanto a dizer e tanto a fazer", comenta.

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Marielle Franco foi executada no dia 14 de março de 2018, junto com seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. A vereadora iria encontrar a companheira, Mônica Benício, na casa onde viviam quando o carro em que estava foi alvejado por balas. Apenas a assessora de Franco sobreviveu à emboscada. Mais de dois anos após a execução, o crime ainda não foi totalmente resolvido.

O podcast Arquivo Aberto, do O POVO, contou cronologicamente a história do Caso Marielle. Para relembrar e acompanhar os desdobramentos do assassinato da vereadora, acesse o especial Arquivo Aberto: O Caso Marielle.

Falas Negras

 

Além de Marielle Franco, o especial terá outros 21 depoimentos de personalidades da História. Rainhas, estudiosos, ativistas e também brasileiros afetados pelo racismo falam sobre suas vidas e sobre o mundo atual.

“Quando li o material todo, fiquei parado por um tempo pensando em como que eu ia lidar com aquilo. Mas ao mesmo tempo, sei que tudo aconteceu de verdade, não tem ficção aqui. É o que a nossa História produziu. Então, senti como um convite para refletir sobre como a gente vê a História”, conta Lázaro Ramos, responsável pela direção do especial.

A idealizadora do projeto, Manuela Dias, comenta que o Falas Negras surgiu na pandemia, após episódios marcantes de 2020: “Teve o assassinato do João Pedro, na semana seguinte o assassinato do George Floyd, e depois teve a morte do Miguel, um assassinato indireto que evidencia de forma quase caricatural a nossa chaga histórica. Isso tudo me mobilizou e propus para a TV Globo que a gente fizesse o especial. Sugeri abrir espaço para essas aspas para mostrar a inconformidade com o que a gente vem vivendo há mais de 500 anos.”

As informações são da Globo.

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