Granuloma eosinofílico: entenda o diagnóstico raro do filho de Safadão
Yhudy Lima foi diagnosticado com um tumor no crânio; adolescente precisou fazer uma cirurgia urgente de retirada na sexta, 19; entenda
O filho do cantor Wesley Safadão e da influenciadora Mileide Mihale, Yhudy Lima, de 14 anos, foi diagnosticado com um tumor ósseo no crânio, chamado de granuloma eosinofílico.
Yhudy precisou fazer uma cirurgia emergencial para a retirada do tumor na sexta, 19, após queixas de dor de cabeça persistentes.
No momento, o adolescente está em recuperação em sua casa, desde a alta hospitalar na segunda-feira, 22, segundo comunicado publicado pelos pais nas redes sociais.
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O que é um granuloma eosinofílico?
Identificado no adolescente, o granuloma eosinofílico se desenvolve no osso parietal do crânio, responsável pelo suporte e proteção da estrutura do membro.
É uma das formas de manifestação da doença histiocitose de células de Langerhans, que é desenvolvida sem uma causa definida pela mutação das células do sistema imunológico, multiplicadas no corpo.
Sendo mais raro em jovens adultos, é mais comum em crianças principalmente entre 5 e 10 anos de idade.
Além do osso craniano, o tumor pode aparecer em lesões nos ossos da coxa, braço e mandíbula, assim como na coluna e costelas.
O tecido da pele, fígado, linfonodos, pulmões, tireoide e sistema nervoso são outras regiões em que pode se manifestar, mesmo sendo raros.
A lesão corporal é um dos sintomas mais comuns da doença, mas o paciente também pode apresentar:
- dores de cabeça persistentes, como no caso do filho de Safadão;
- inchaço, sensibilidade e descoloração da pele ou perto da área;
- e diabetes insípido, pelo aumento de sede e urina.
Granuloma eosinofílico: qual é a situação do filho de Safadão?
Por ser uma doença localizada, que atinge uma área, é considerada benigna, ou seja, sem grandes riscos se for tratada o quanto antes, como no caso de Yhudy.
No caso de uma histiocitose de células de Langerhans, precisaria de uma intervenção com medicamentos mais intensos.
O tratamento é definido após a biópsia, procedimento que define um diagnóstico a partir do local afetado ou da persistência do sintoma.
Pela situação do filho de Safadão, ele não precisará fazer quimioterapia como um tratamento complementar.
“As famílias agradecem a preocupação e o carinho que têm recebido neste momento delicado e reforçam que Yudhy está bem", informam os pais nos stories do Instagram.