Toxina botulínica e anabolizante: Anvisa proíbe lotes falsos

Anvisa proíbe lotes falsos de toxina botulínica e anabolizante; quais são?

As unidades falsificadas foram identificadas pelas verdadeiras fabricantes dos medicamentos em mercados e na internet; saiba mais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão, distribuição, uso e proibição de lotes falsificados de medicamentos com toxina botulínica e anabolizante nesSa terça-feira, 9. A empresa de produção deles é desconhecida.

A toxina é usada para procedimentos estéticos, como o botox. Ela é responsável por paralisar temporariamente os músculos com o propósito de amenizar rugas e linhas de expressão, por exemplo.

Já os anabolizantes são usados para melhora de desempenho físico para atletas e para o uso sexual. São derivados da testosterona, principal hormônio sexual masculino.

As empresas fabricantes dos lotes originais encontraram os falsos em mercados, informando à Anvisa. Foram identificadas pelas características diferentes nas embalagens, como data de fabricação, cores, tipo e formatação de fonte.

Os medicamentos encontrados serviam para diferentes finalidades, como para a reposição de testosterona em homens e para tratamento de melasma, doença que se manifesta por manchas escuras na pele, principalmente, no rosto.

Quais lotes de toxina botulínica e anabolizante foram apreendidos e por quê?

Dysport

O medicamento, usado para botox pelo uso da toxina botulínica, teve quatro lotes falsificados proibidos pela agência.

A empresa fabricante, a Beaufour Ipsen Farmacêutica, encontrou as unidades em lotes disponíveis no mercado, notificando a Anvisa; saiba quais são e as diferenças entre eles e os originais:

  • Dysport 300U (lote: A53029): data de fabricação diferente da original. Constavam fabricação em janeiro de 2024 com validade em dezembro deste ano;
  • Dysport 500U (lote: 012371): cores, tipo e formatação de fonte na embalagem diferentes, além de erros de ortografia;
  • Dysport 500U (lote: 013975): cores, tipo e formatação de fonte na embalagem diferentes, além de erros de ortografia;
  • Dysport 500U (lote: 005162): cores, tipo e formatação de fonte na embalagem diferentes, além de erros de ortografia.

Durateston

O medicamento, responsável pela reposição de testosterona em homens, também foi proibido.

O lote 896206 foi reconhecido como falso pelas datas de fabricação e validade diferentes do original, sendo de janeiro de 2025 e janeiro de 2027, respectivamente. Além disso, não possui as inscrições em braile.

Sua apreensão aconteceu depois da identificação pela Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., responsável pela fabricação original.

Suavicid

Usado para tratamento de melasma, o medicamento também teve um caso de falsificação. A empresa fabricante, Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., identificou unidades do Suavicid disponíveis na internet.

O lote 4H5481 foi reconhecido como falso pela data de fabricação e de validade diferentes do original, em janeiro deste ano e janeiro de 2027, respectivamente.

Também foi identificado pela bisnaga de plástico em vez de alumínio, usado no original. Além disso, a cor do medicamento é branca, enquanto deveria ser amarela-esverdeada.

Lotes falsos: orientações quando identificados

Esses produtos não oferecem garantia sobre seu conteúdo, origem ou qualidade, apresentando um grave risco para quem consome.

Caso identificados, os profissionais de saúde ou pacientes podem notificar à Anvisa pelos Canais de Atendimento ou pela Vigilância Sanitária (Visa) local, por meio dos canais disponíveis para consulta no portal da agência.

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