Técio afirma que disputa interna no Psol "às vezes coloca essa relação difícil"

Comitê do candidato do Psol à Prefeitura de Fortaleza foi inaugurado na noite desta segunda-feira, 9, no bairro Benfica

O candidato do Psol à Prefeitura de Fortaleza, Técio Nunes, destacou o apoio recebido pelos colegas de partido durante a campanha e falou sobre divergências internas na sigla, ressaltando que os conflitos permanecem apenas dentro da legenda. A fala ocorreu durante a inauguração do comitê do postulante ao Paço Municipal, realizada na noite desta segunda-feira, 9, no bairro Benfica.

O evento de lançamento do comitê do candidato contou com a presença de alguns candidatos a vereadores do Psol, como Gabriel Biologia, Douglas Pagodeiro e Tatiane Bezerra, além do candidato à Prefeitura de Maracanaú Professor Ernesto. Cindy Carvalho (Rede), que compõe a chapa de Técio, também participou da inauguração. 

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Já o deputado estadual Renato Roseno, um dos principais nomes do partido na Capital, não esteve presente no evento. 

Em entrevista ao O POVO, Técio Nunes ressaltou que tem o apoio do partido, pois todos compartilham da mesma “tarefa política”, porém explicou que Roseno “tem os limites dele”.

“O Renato Roseno tem os limites dele. A gente respeita, entende, compreende. A dinâmica da disputa interna do Psol, às vezes, coloca essa relação difícil entre as pessoas, mas em torno da tarefa política, que é de fazer uma cidade justa, igual para todo mundo, nós estamos todos juntos”.

O candidato ainda destacou que as divergências permanecem dentro do partido e não são levadas para a rua. Nunes chegou a relembrar que, no último domingo, 8, esteve presente com o deputado estadual em apoio ao candidato Gabriel Biologia.

“As divergências nós temos para dentro dos processos democráticos do Psol. O Psol é o partido que mais debate a sua realidade, as suas teses [...] Domingo, inclusive, nós estávamos juntos na 'bicicleta' do Gabriel. As divergências a gente guarda para dentro e no próximo congresso a gente resolve. Agora, é rua”, completou. 

A inauguração do comitê do candidato do Psol ocorreu quase um mês após o início da campanha eleitoral, assim como as agendas públicas que intensificaram ao longo da última semana.

Técio afirmou que o repasse aos partidos teria atrasado e pontuou sobre as “dificuldades estruturais” registradas durante a campanha. O postulante recebeu, até agora, R$ 700 mil repassado pela direção nacional da sigla

“Diferente das outras candidaturas, nós não tínhamos recurso a não ser do fundo eleitoral. O fundo eleitoral, na nossa conta, só caiu na semana passada. Então, só semana passada a gente conseguiu produzir os materiais, providenciar o aluguel do comitê. Essas dificuldades estruturais de campanhas pequenas como a nossa é um cotidiano”, explicou.

Mesmo assim, o candidato considerou que o lançamento do comitê vem “no melhor período” e antecipou os próximos passos da campanha.

“Daqui para frente, a gente vai estar com muito sangue, muita força de vontade na rua, ocupando tudo que é espaço para poder construir a nossa Fortaleza [...] Hoje, a gente está lançando o comitê. Inclusive, no melhor período da campanha que é essa reta final dos últimos 30 dias”.

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