Eduardo diz que Alexandre de Moraes tenta "matar" Bolsonaro com prisão preventiva

Deputado federal, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, usou as redes sociais para fazer acusações sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

18:28 | Nov. 22, 2025

Por: Gabriela Almeida
EDUARDO Bolsonaro está nos Estados Unidos (foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais neste sábado, 22, para atacar e fazer acusações contra Alexandre de Moraes, afirmando que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) estaria "tentando matar" o ex-presidente Jair Bolsonaro com o decreto de prisão preventiva.

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"Moraes está tentando terminar o trabalho que Adélio Bispo começou. É uma tentativa de assassinato, nada menos do que isso. (...) Precisamos entender que Alexandre de Moraes é um psicopata (...) O objetivo de Alexandre de Moraes é bem simples: matar meu pai. Terminar o serviço que a esquerda já tentou", escreveu Eduardo em uma publicação feita no X (antigo Twitter).

Em outro trecho da postagem, o parlamentar prometeu ainda reagir a ação. "Nada disso irá nos fazer recuar ou desistir. O martírio do meu pai só irá acender a chama da justiça em nossos corações", disse. Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025.

Mais cedo, outro integrante do clã Bolsonaro já tinha atacado o ministro do STF. Em transmissão ao vivo em seu canal no YouTube, o senador Flávio Bolsonaro também tentou responsabilizar o ministro.

"Se acontecer algo com o meu pai, a culpa é sua. Se ele morrer, a culpa será sua. Não adianta prender, ameaçar e perseguir, não vão calar a direita”, escreveu o senador.

Bolsonaro foi preso após evidências de fuga

Moraes deu a ordem de prisão preventiva após a Corte máxima ser informada sobre uma ocorrência de violação da tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro às 0h08 deste sábado, 22.

Segundo o ministro do STF, a informação "constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão" causada por uma vigilia que estava sendo convocada pelo filho 02 do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro.