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União e PP abrem exceção e ministros devem seguir no governo Lula

Federação União-PP deve abrir exceção para ministros permanecerem no governo Lula

Partidos tendem a se afastar do governo Lula para a disputa da eleição e diretriz nesse sentido deve ser aprovada até o fim do ano. Um embate pala saída dos ministros do governo é avaliado como desgaste desnecessário

A pouco mais de um ano das eleições de 2026, a federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP) será oficializada nesta terça-feira, 19, em Brasília. Em meio a aliança, os ministros que representam ambas as legendas e integram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderão permanecer na gestão sem risco de punição.

Os partidos tendem a se afastar do governo Lula e devem ser orientados por diretriz a ser aprovada até o fim deste ano. No entanto, deve haver exceções para que os ministros de Estado possam permanecer, temporariamente, na gestão petista. A informação é da coluna Painel, da Folha de São Paulo

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Ao todo, quatro ministros que integram os partidos compõem o quadro de titulares de pastas do governo Lula. São eles: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações), todos do União, além de André Fufuca (Esporte), do PP.

O entendimento interno é de que um embate para a saída dos ministros do governo seria um desgaste desnecessário, já que o grupo deverá sair naturalmente em abril de 2026 para disputar as eleições. Outro entendimento é de que eles dependem do apoio do presidente da República para ter êxito em projetos eleitorais, com alvo no Senado Federal. Sabino deve disputar a Casa Alta pelo Pará, Fufuca, pelo Maranhão, e Góes, pelo Amapá.

Expectativa era de saída

Pré-candidato à Presidência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), disse ao O POVO em 6 de agosto que o União exigiria que todos os filiados que ocupam cargos no governo Lula se afastem das funções. A fala ocorreu durante passagem por Fortaleza. 

"Em termos de política da Nacional, afastamento definitivo da base do governo em qualquer cargo que venha a ocupar, até o dia da nossa próxima reunião em agosto", afirmou. A decisão seria uma definição conjunta, tomada pelos membros da Executiva da sigla, segundo ele.

Situação no Ceará

No Estado, a formação da federação entre as siglas e um posicionamento de oposição esbarra na conjuntura política local: o apoio do PP ao governo de Elmano de Freitas (PT) e a aproximação de parte do União, ligada ao prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (União), à base governista.

Após a formalização da federação nesta terça-feira, 19, outro movimento na política cearense deve ocorrer. Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza e que está com destino definido para o União Brasil, deve se filiar à sigla.

Após a data, Roberto chegou a confirmar ao O POVO, que realizará sua filiação aos quadros do União Brasil. A expectativa é de que os presidentes nacionais de ambas as legendas, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), venham até o Ceará para prestigiar o momento. Apesar disso, ainda não há uma data definida.

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