Elmano diz ser normal haver insatisfeitos quando chapa for formada para 2026: 'Parte do jogo'
Governador justifica adiar a definição da chapa para as eleições do ano que vem. Ele reconhece que ter uma aliança mais ampla torna a situação "mais complexa", mas considera este um problema bom
17:44 | Jul. 15, 2025
A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o governador Elmano de Freitas (PT) prega cautela para definir a chapa majoritária e os candidatos ao Senado Federal pelo bloco da situação estadual. Porém, ele entende que é normal que deixem pessoas insatisfeita.
Em entrevisita ao O POVO nesta terça-feira, 15, o petista destacou que é necessária a construção das candidaturas por meio de diálogo e calma, segundo ele, em caso de antecipação podem acontecer fatores que levem a mudanças de planos.
"Gente insatisfeita numa aliança ampla eu diria que faz parte do jogo. Eu acho que nós temos que dialogar, ter muita franqueza, manter respeito uns com os outros e ter calma para avaliar e decidir as coisas na hora certa".
Ele mencionou que mudanças de cenário podem ocorrer. "Porque muita coisa acontece até a hora da decisão. E às vezes você quer decidir cedo e tem coisas que acontecem depois e muda toda a decisão que você teria tomado", disse em conversa com jornalistas na Redação do O POVO.
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Pela base aliada, são mais pré-candidatos do que as duas vagas disponíveis. José Guimarães (PT), Eunício Oliveira (MDB), Chiquinho Feitosa (Republicanos), Cid Gomes (PSB) e Júnior Mano (PSB).
O governador reconheceu que quanto maior o arco de aliança com mais partidos e líderes interessados em candidaturas majoritárias, mais complexa é a situação para se resolver e maiores são as chances de pessoas ficarem insatisfeitas em não serem as escolhidas pelo grupo.
"Na medida em que você amplia a aliança, fica mais complexo e aumenta as possibilidades de ter pessoas que vão ficar insatisfeitas na hora do resultado, se não é ela a pessoa escolhida. Mas isso faz parte de quem tem uma aliança ampla".
Elmano destacou que a situação é positiva, na verdade. "Eu diria que isso é um bom problema. Problema ruim é quando você está numa aliança que ninguém quer estar perto de ti porque você está tão mal que ninguém quer estar na tua chapa."
De 2022 para cá, a aliança governista cresceu, com partidos como PSD e PSB, que estavam na chapa de Roberto Cláudio. O PDT também está em aproximação.