Ex-dirigente do União Brasil que estava foragido após operação contra o PCC é preso

Dario é suspeito de atuar juridicamente para acobertar e chancelar a atuação das empresas investigadas por fraude a licitações e envolvimento com o PCC

Dario Reisinger Ferreira, ex-presidente do União Brasil no município paulista Suzano, foi preso nesta terça-feira, 24, em Mogi das Cruzes, em São Paulo. Foragido desde a última semana, ele é suspeito de integrar um grupo supostamente ligado à facção criminosa PCC, que estaria promovendo fraudes em licitações em cidades do estado.

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A prisão preventiva de Dario foi expedida no último dia 16. De acordo com decisão da juíza Priscila Decechi Ferraz Maia, da 5ª Vara de Guarulhos, ele se manteve em "paradeiro desconhecido" mesmo tendo "ciência inequívoca da ordem contra si".

Conforme a defesa do ex-dirigente partidário, ele não foi preso na data em questão porque não se encontrava em Suzano. Já o União Brasil removeu Dario do cargo na sexta-feira, 19.

Em pedido de habeas corpus que viria a ser negado pela Justiça, a defesa afirmou que o investigado sofreu “constrangimento ilegal”. Além disso, alegou que as investigações do Ministério Público não apontaram “qualquer irregularidade em sua atuação profissional”.

Além de Dario, a Operação Munditia prendeu dois advogados. São eles: Felipe Trajano de Lacerda e Áureo Tupinambá de Oliveira Fausto Filho. O último foi defensor de André do Rap, um dos líderes do PCC.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Suzano solicitou à Justiça a garantia da prerrogativa de os advogados ficarem em "Sala de Estado Maior ou local equivalente". O pedido foi atendido. No carnaval, Dario foi um dos patrocinadores do bloco "Libera o Alvará", organizado pela seccional.

De acordo com a TV Globo, dez pessoas foram denunciadas até o momento na operação. A Justiça concedeu prisão domiciliar para duas investigadas. Ambas proibidas de se comunicar com os demais envolvidos. Outros três tiveram os pedidos habeas corpus negados.

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