Dayany relata episódio de pânico em São Paulo após caso das câmeras clandestinas

A Polícia Civil do Distrito Federal, ao final de inquérito, afirmou que os dispositivos não têm relação com a estada dela na residência

A deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil-CE) afirmou, em transmissão ao vivo nessa quinta-feira, 18, ter tido episódio de pânico ao ter de viajar sozinha para São Paulo. No quarto do hotel, ela diz ter enrolado com papel higiênico um sensor de fumaça, assim como trocado de roupa embaixo do lençol. No apartamento da parlamentar, em Brasília, foram encontradas quatro câmeras, das quais uma posicionada em direção ao banheiro. 

"Não me olhem como deputada, me olhem como mulher, a minha privacidade foi violada e depois de tudo o que aconteceu, eu tive que fazer uma viagem agora para São Paulo. Quando eu cheguei no hotel, nesse agora de São Paulo, primeira vez que eu ia viajar só e ia ficar num quarto só, quando eu cheguei no quarto, que eu olhei para o quarto e vi toda aquela instalação daquele coisa de fumaça, de incêndio, eu peguei papel higiênico e fui embalar eles todinho porque não conseguia olhar para eles e não passar mal sozinha quando eu olhei para um lado e para o outro", relata Dayany, ao lado do marido, o ex-deputado Capitão Wagner (União Brasil).

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"Eu só no quarto e em seguida na hora de me arrumar e me vestir debaixo do lençol, com medo. Isso que a gente passou não está sendo fácil e não desejo para ninguém. Única coisa que eu desejo é que vocês tenham um pouco de compaixão", disse Dayany. 

O inquérito que investiga as câmeras encontradas no apartamento da deputada federal concluiu, nas considerações finais, que a instalação de quatro câmeras no apartamento utilizado por ela, de número 2053, bloco B do Golden Tulip, em Brasília, não teria objetivo de espioná-la. A parlamentar começou a morar no prédio em 21 de agosto de 2023. No dia 28, uma semana depois, assessores dela identificaram as câmeras escondidas.

"Diante dos depoimentos colhidos, não restam dúvidas de que a instalação encontrada na unidade 2053 foi feita anteriormente à sua locação pela comunicante/vítima da ocorrência, DAYANY, descartando portanto a suspeita de que ela fosse o alvo da ação", afirma a Polícia Civil do Distrito Federal em inquérito ao qual O POVO teve acesso. O caso foi revelado pela TV Record e confirmado por O POVO.

 

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Dayany câmeras investigação Polícia Civil

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