CPI da Violência no Futebol na Alece é protocolada com apoio de base e oposição

Requerida pelo deputado estadual Carmelo Neto (PL), da oposição, a comissão ganhou apoio também de Romeu Aldigueri (PDT), líder do governo Elmano

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência no Futebol foi protocolada nesta quinta-feira, 5, com apoio tanto da base como da oposição na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece).

O autor do requerimento é o deputado estadual Carmelo Neto (PL). Ao todo 28 parlamentares assinaram o protocolo, dentre eles Romeu Aldigueri (PDT), líder do Governo Elmano de Freitas (PT). O mínimo necessário para o pedido ir adiante na Casa é de 12 assinaturas.

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A CPI para apurar os fatos relacionados a casos de violência no futebol cearense será formada por nove membros titulares e a mesma quantia para suplentes para investigar dentro de um prazo de até 180 dias. 

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Confira todos os deputados que assinaram o protocolo de abertura da CPI:

Carmelo Neto (PL) (autor do requerimento)
Alcides Fernandes (PL)
Antônio Henrique (PDT)
Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos)
Almir Bié (PP)
Antônio Granja (PDT)
Bruno Pedrosa (PDT)
Danniel Oliveira (MDB)
De Assis Diniz (PT)
Dra Silvana (PL)
Dr Oscar Rodrigues (União)
Felipe Mota (União)
Gabriella Aguiar (PSD)
Guilherme Bismarck (PDT)
Jô Farias (PT)
Leonardo Pinheiro (PP)
Lucílvio Girão (PSD)
Lucinildo Frota (PMN)
Marcos Sobreira (PDT)
Marta Gonçalves (PL)
Queiroz Filho (PDT)
Romeu Aldigueri (PDT)
Sargento Reginauro (União)
Sérgio Aguiar (PDT)
Studart Castro (Avante)
Manoel Duca (Republicanos)
Moésio Loiola (PP)
Simão Pedro (PSD)

CPI da Violência no Futebol

Dentre as justificativas para a proposição de instalação da CPI, está a dos recentes casos de confusões e brigas entre torcidas organizadas do Fortaleza, Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) e Jovem Garra Tricolor (JGT), além da morte de um torcedor do Ceará por conflito antes de um jogo em março deste ano.

Na proposição da CPI, é defendido que não é razoável que os clubes sejam punidos de forma genérica e desmedida por atos de uma minoria de torcedores e tentativa de criminalização ou proibição de torcidas organizadas.

De acordo com Carmelo, autor do requerimento, o objetivo da comissão é conseguir localizar infratores individuais "para evitar que todos paguem por erros de criminosos".

“O intuito da CPI é identificar, processar e punir os CPFs daqueles que cometem crimes de violência no âmbito do futebol. O justo não pode pagar pelo pecador, pelo erro de um pequeno grupo de criminosos”, afirmou.

Segundo o requerimento apresentado, a CPI também não tem por objetivo acabar com o espetáculo nas arquibancadas ou prejudicar as torcidas organizadas, mas identificar e punir com rigor legal os infratores que estão prejudicando o esporte cearense.

Carmelo Neto destaca que a comissão ouvirá os clubes, as torcidas organizadas, o poder executivo, o Ministério Público e as forças policiais.

“É inadmissível que torcedores sejam espancados até a morte. É inadmissível que estádios fiquem destruídos após a confusão de um pequeno grupo. Por causa desse tipo de episódio, o cidadão, com medo, tem se afastado dos estádios”, disse.

“Precisamos discutir um protocolo de segurança para que os verdadeiros torcedores possam frequentar os espetáculos do futebol de uma maneira tranquila e segura. Pra isso, precisamos individualizar as condutas e punir ao rigor da lei”, finalizou.

 

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