CPI da Violência no Futebol tem assinaturas necessárias para ser protocolada
Segundo o autor do requerimento, deputado Carmelo Neto, 15 parlamentares da base e oposição assinaram o pedido. Objetivo é identificar e punir responsáveis das organizadas em distúrbios nos estádios
O requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar fatos relacionados a violência no futebol cearense recolheu 15 assinaturas na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Parlamentares da base e da oposição assinaram o protocolo. O pedido é de autoria do deputado Carmelo Neto (PL)
Dentre as justificativas para a proposição de instalação da CPI, está a dos recentes casos de confusões e brigas entre torcidas organizadas do Fortaleza, Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) e Jovem Garra Tricolor (JGT), além da morte de um torcedor do Ceará por conflito antes de um jogo em março deste ano.
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De acordo com Carmelo, o objetivo da comissão é conseguir localizar infratores individuais "para evitar que todos paguem por erros de criminosos”
“O intuito da CPI é identificar, processar e punir os CPFs daqueles que cometem crimes de violência no âmbito do futebol. O justo não pode pagar pelo pecador, pelo erro de um pequeno grupo de criminosos”, afirmou.
Segundo o requerimento apresentado, a CPI não tem por objetivo acabar com o espetáculo nas arquibancadas ou prejudicar as torcidas organizadas, mas identificar e punir com rigor legal os infratores que estão prejudicando o esporte cearense.
Carmelo Neto destaca que a comissão ouvirá os clubes, as torcidas organizadas, o Poder Executivo, o Ministério Público e as forças policiais.
“É inadmissível que torcedores sejam espancados até a morte. É inadmissível que estádios fiquem destruídos após a confusão de um pequeno grupo. Por causa desse tipo de episódio, o cidadão, com medo, tem se afastado dos estádios”, disse.
“Precisamos discutir um protocolo de segurança para que os verdadeiros torcedores possam frequentar os espetáculos do futebol de uma maneira tranquila e segura. Pra isso, precisamos individualizar as condutas e punir ao rigor da lei”, finalizou.