Flávio Dino diz que há relação direta entre "desesperos golpistas" e "comércio de joias"

O ministro da Justiça se manifestou em meio a operações da PF sobre casos de vendas de joias por aliados de Bolsonaro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira, 11, que há relação direta entre as tramas golpistas com o casos e venda e recebimento de joias milionárias.

“Há direta relação entre o desespero golpista e o comércio criminoso de joias milionárias. Ou seja, era uma tentativa de golpe monetizado. Acima de tudo e de todos, estava o vil metal - Mamom - e não Deus ou o Brasil”, escreveu em suas redes sociais.

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Mamom, dito por Dino, é um termo de origem hebraica que pode significar “dinheiro” em um sentido restrito, e “posses” em uma ideia mais ampla. A palavra também é usada para descrever riqueza material ou cobiça e às vezes personificação de uma divindade.

A manifestação de Flávio Dino ocorre em meio a investigações da Polícia Federal (PF) que expõe aliados próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em esquema de ocultação ilegal de presentes recebidos e venda de joias milionárias para serem embolsados com uso de laranjas.

A PF realizou operações buscando quatro alvos, são eles: o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid; o pai dele, o general do Exército Mauro Cesar Cid; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército, Oscar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef; que já defendeu o ex-presidente e familiares em processos na Justiça.

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